Publicidade
Publicidade
04/02/2006
-
01h53
da Efe
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, pediu aos muçulmanos nesta sexta-feira que aceitem as desculpas apresentadas pelo jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", que publicou as charges de Muhammad que criaram uma grande polêmica.
"Compartilho a dor dos que se sentiram ofendidos pelas charges, mas o importante é que o jornal que as publicou pediu desculpas, e peço aos muçulmanos que as aceitem em nome de Alá", disse Annan em declarações à imprensa.
Annan pediu prudência a todas as partes ao tomar medidas que pudessem complicar mais a situação.
"Não se deve julgar o povo dinamarquês ou a toda Europa por isto, e meus irmãos muçulmanos deveriam aceitar o pedido de desculpas", insistiu.
Annan fez estas declarações depois que, na última quinta-feira, expressou em uma declaração escrita sobre a polêmica que "a liberdade de imprensa deve ser exercida com pleno respeito a todas as crenças religiosas".
No documento, o secretário da ONU destacava "a importância também de superar os mal-entendidos e animosidades entre pessoas de diferentes crenças e tradições culturais através de um diálogo pacífico e o mútuo respeito".
As caricaturas --consideradas ofensivas pela comunidade muçulmana-- foram publicadas pela primeira vez em 30 de setembro, no jornal conservador dinamarquês "Jyllands-Posten", e reproduzidas por diversos jornais europeus--entre eles, Alemanha, Espanha, França e Noruega.
A tradição islâmica proíbe reproduções de imagens de seus profetas e considera que caricaturas são "blasfêmias". Em uma das caricaturas, Muhammad aparece vestindo um turbante onde está escondida uma bomba.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Muhammad
Veja galeria de imagens dos protestos contra as charges
Veja galeria com as charges publicadas por jornal dinamarquês
Kofi Annan pede que muçulmanos aceitem desculpas
Publicidade
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, pediu aos muçulmanos nesta sexta-feira que aceitem as desculpas apresentadas pelo jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", que publicou as charges de Muhammad que criaram uma grande polêmica.
"Compartilho a dor dos que se sentiram ofendidos pelas charges, mas o importante é que o jornal que as publicou pediu desculpas, e peço aos muçulmanos que as aceitem em nome de Alá", disse Annan em declarações à imprensa.
Annan pediu prudência a todas as partes ao tomar medidas que pudessem complicar mais a situação.
"Não se deve julgar o povo dinamarquês ou a toda Europa por isto, e meus irmãos muçulmanos deveriam aceitar o pedido de desculpas", insistiu.
Annan fez estas declarações depois que, na última quinta-feira, expressou em uma declaração escrita sobre a polêmica que "a liberdade de imprensa deve ser exercida com pleno respeito a todas as crenças religiosas".
No documento, o secretário da ONU destacava "a importância também de superar os mal-entendidos e animosidades entre pessoas de diferentes crenças e tradições culturais através de um diálogo pacífico e o mútuo respeito".
As caricaturas --consideradas ofensivas pela comunidade muçulmana-- foram publicadas pela primeira vez em 30 de setembro, no jornal conservador dinamarquês "Jyllands-Posten", e reproduzidas por diversos jornais europeus--entre eles, Alemanha, Espanha, França e Noruega.
A tradição islâmica proíbe reproduções de imagens de seus profetas e considera que caricaturas são "blasfêmias". Em uma das caricaturas, Muhammad aparece vestindo um turbante onde está escondida uma bomba.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice