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05/02/2006
-
17h15
da France Presse, em Bagdá
O Exército americano libertou neste domingo 53 iraquianos após análises da comissão que examina os expedientes e é integrada por representantes da Força Multinacional, assim como dos Ministérios da Justiça, do Interior e dos Direitos Humanos no Iraque.
Esta comissão se reúne regularmente para estudar os casos dos prisioneiros.
Um porta-voz do serviço penitenciário declarou que nenhuma mulher foi libertada hoje, já que as libertações são decididas por uma comissão.
Ontem, outro porta-voz afirmou que cinco mulheres se encontram atualmente presas em centros de detenção americanos. Até o momento, o número total de mulheres detidas era de nove, das quais cinco foram libertadas em 26 de janeiro junto a outros 419 prisioneiros.
Os seqüestradores da jornalista americana Jill Caroll, tomada como refém em 7 de janeiro, exigem a libertação de todas as iraquianas detidas.
Já a cidade santa de Karbala foi alvo neste domingo de ameaças terroristas. A cidade começou a receber milhares de peregrinos para comemorar na próxima quinta-feira (9) a Ashura, a grande festividade religiosa do xiismo.
A polícia blindou a cidade santa ao sul de Bagdá depois de receber informações sobre a infiltração de grupos terroristas que pretendem realizar atentados contra os peregrinos que participarão na cerimônia que recorda a morte do imã Hussein, neto de Muhammad, no ano 680.
A morte de Hussein marcou o cisma entre o sunismo, seguido pela grande maioria do mundo muçulmano, e o xiismo, que só é majoritário no Iraque, no Irã e em Bahrein, apesar de contar com importantes minorias na Arábia Saudita, Kuait, Paquistão, Líbano e Afeganistão.
Em 2004 o terrorismo converteu a Ashura numa chacina, com 170 mortos tanto em Karbala, perto do mausoléu do imã Hussein, venerado pela comunidade xiita, como em Bagdá, em torno do mausoléu do imã Mussa al Kazem, sétimo imã dessa fé.
A polícia reforçou a fiscalização em hotéis e pousadas da cidade e cerca de 8.000 membros das forças de segurança foram mobilizados.
Neste domingo, nove iraquianos morreram e dez ficaram feridos em ataques com bombas e armas automáticas no Iraque. Também foram encontrados dois corpos crivados de balas, com as mãos atadas e os olhos vendados, no norte da capital.
No âmbito político, a Aliança Unificada Iraquiana, vencedora das eleições legislativas, deve escolher amanhã seu candidato ao posto de primeiro-ministro entre quatro aspirantes: o atual chefe de governo, Ibrahim Jaafari, dirigente do Partido Dawa, Adel Abdel Mehdi, atual vice-presidente e membro do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque, Nadim Jabiri, chefe do Partido Fadhila, e Hussein Chahristani, pelos independentes.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros no Iraque
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Estados Unidos libertam 53 prisioneiros no Iraque
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O Exército americano libertou neste domingo 53 iraquianos após análises da comissão que examina os expedientes e é integrada por representantes da Força Multinacional, assim como dos Ministérios da Justiça, do Interior e dos Direitos Humanos no Iraque.
Esta comissão se reúne regularmente para estudar os casos dos prisioneiros.
Um porta-voz do serviço penitenciário declarou que nenhuma mulher foi libertada hoje, já que as libertações são decididas por uma comissão.
Ontem, outro porta-voz afirmou que cinco mulheres se encontram atualmente presas em centros de detenção americanos. Até o momento, o número total de mulheres detidas era de nove, das quais cinco foram libertadas em 26 de janeiro junto a outros 419 prisioneiros.
Os seqüestradores da jornalista americana Jill Caroll, tomada como refém em 7 de janeiro, exigem a libertação de todas as iraquianas detidas.
Já a cidade santa de Karbala foi alvo neste domingo de ameaças terroristas. A cidade começou a receber milhares de peregrinos para comemorar na próxima quinta-feira (9) a Ashura, a grande festividade religiosa do xiismo.
A polícia blindou a cidade santa ao sul de Bagdá depois de receber informações sobre a infiltração de grupos terroristas que pretendem realizar atentados contra os peregrinos que participarão na cerimônia que recorda a morte do imã Hussein, neto de Muhammad, no ano 680.
A morte de Hussein marcou o cisma entre o sunismo, seguido pela grande maioria do mundo muçulmano, e o xiismo, que só é majoritário no Iraque, no Irã e em Bahrein, apesar de contar com importantes minorias na Arábia Saudita, Kuait, Paquistão, Líbano e Afeganistão.
Em 2004 o terrorismo converteu a Ashura numa chacina, com 170 mortos tanto em Karbala, perto do mausoléu do imã Hussein, venerado pela comunidade xiita, como em Bagdá, em torno do mausoléu do imã Mussa al Kazem, sétimo imã dessa fé.
A polícia reforçou a fiscalização em hotéis e pousadas da cidade e cerca de 8.000 membros das forças de segurança foram mobilizados.
Neste domingo, nove iraquianos morreram e dez ficaram feridos em ataques com bombas e armas automáticas no Iraque. Também foram encontrados dois corpos crivados de balas, com as mãos atadas e os olhos vendados, no norte da capital.
No âmbito político, a Aliança Unificada Iraquiana, vencedora das eleições legislativas, deve escolher amanhã seu candidato ao posto de primeiro-ministro entre quatro aspirantes: o atual chefe de governo, Ibrahim Jaafari, dirigente do Partido Dawa, Adel Abdel Mehdi, atual vice-presidente e membro do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque, Nadim Jabiri, chefe do Partido Fadhila, e Hussein Chahristani, pelos independentes.
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