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06/02/2006
-
11h04
da Efe, em Roma
O editor de cultura do jornal dinamarquês "Jyllands Posten", Flemming Rose, que encomendou e publicou 12 charges do profeta Maomé, lamenta o efeito nos países muçulmanos, mas não se sente responsável pelos protestos violentos, resultado, segundo ele, de "fanáticos instrumentalizados".
"Não me sinto responsável. Lamento enormemente o que está acontecendo no mundo. É uma tragédia", disse Rose ao jornal italiano "Corriere della Sera".
O editor acha que os que protestam de forma violenta "não têm idéia do que foi publicado e da razão pela qual isso foi feito".
Para Rose, os manifestantes violentos são "fanáticos instrumentalizados pelos pregadores do ódio, que teriam encontrado um outro pretexto qualquer para começar a revolta".
"Os protestos violentos têm pouco a ver comigo e com meu jornal. Estão baseados em mentiras dos imãs [líder religioso muçulmano] radicais", disse.
As 12 caricaturas foram publicadas pelo "Jyllands Posten" há quatro meses e, na Dinamarca, provocaram "um debate muito útil", do qual participaram "muitos muçulmanos" que expressaram suas opiniões, segundo Rose.
O editor reconhece que em seu país "muitos muçulmanos se sentiram ofendidos e protestaram, como era de direito, emboras outros tenham entendido que o inimigo não é o islã, mas o "obscurantismo". Em qualquer caso, ninguém provocou desordens graves.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Maomé
Veja galeria de imagens dos protestos contra as charges
Veja galeria com as charges publicadas por jornal dinamarquês
Editor de jornal nega responsabilidade em protestos contra charges
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O editor de cultura do jornal dinamarquês "Jyllands Posten", Flemming Rose, que encomendou e publicou 12 charges do profeta Maomé, lamenta o efeito nos países muçulmanos, mas não se sente responsável pelos protestos violentos, resultado, segundo ele, de "fanáticos instrumentalizados".
"Não me sinto responsável. Lamento enormemente o que está acontecendo no mundo. É uma tragédia", disse Rose ao jornal italiano "Corriere della Sera".
O editor acha que os que protestam de forma violenta "não têm idéia do que foi publicado e da razão pela qual isso foi feito".
Para Rose, os manifestantes violentos são "fanáticos instrumentalizados pelos pregadores do ódio, que teriam encontrado um outro pretexto qualquer para começar a revolta".
"Os protestos violentos têm pouco a ver comigo e com meu jornal. Estão baseados em mentiras dos imãs [líder religioso muçulmano] radicais", disse.
As 12 caricaturas foram publicadas pelo "Jyllands Posten" há quatro meses e, na Dinamarca, provocaram "um debate muito útil", do qual participaram "muitos muçulmanos" que expressaram suas opiniões, segundo Rose.
O editor reconhece que em seu país "muitos muçulmanos se sentiram ofendidos e protestaram, como era de direito, emboras outros tenham entendido que o inimigo não é o islã, mas o "obscurantismo". Em qualquer caso, ninguém provocou desordens graves.
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