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13/02/2006
-
20h31
da Efe, em Bogotá
Mais de 50 parentes de policiais e soldados mortos, feridos ou seqüestrados pela guerrilha colombiana fizeram uma manifestação nesta segunda-feira em frente à Embaixada do Brasil em Bogotá para protestar contra a possível concessão de asilo a um chefe guerrilheiro.
Alguns dos manifestantes, convocados pela Fundación Colombia Herida, uma ONG de defesa dos direitos humanos, estavam disfarçados de comandantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), com uniformes de campanha, barbas postiças e armas falsas.
Rodrigo Obregón, líder da ONG, disse à EFE que "os parentes dos mortos fazem uma enérgica presença e protestam diante da delegação diplomática brasileira para que não dê asilo político" ao guerrilheiro Antonio Cadena Collazos, conhecido como Oliverio Medina e Padre Camilo.
Pelo contrário, acrescentou, as autoridades do Brasil "devem extraditar o guerrilheiro à Colômbia para que pague aqui por seus crimes".
O chefe guerrilheiro das Farc está detido desde agosto do ano passado no Brasil e, segundo Obregón, a manifestação em frente à embaixada brasileira "mostra claramente que o governo brasileiro e a sociedade não podem olhar como político para semelhante assassino".
Segundo Obregón, o Padre Camilo é responsável por vários massacres de soldados e policiais colombianos.
Camilo, um sacerdote retirado, é acusado na Colômbia de rebelião e terrorismo com agravantes. Durante as fracassadas conversas de paz entre as Farc e o governo de Andrés Pastrana (1998-2002), o chefe guerrilheiro foi "chefe de imprensa" do grupo na zona desmilitarizada, sede dos diálogos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
Manifestantes protestam em frente à Embaixada do Brasil em Bogotá
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Mais de 50 parentes de policiais e soldados mortos, feridos ou seqüestrados pela guerrilha colombiana fizeram uma manifestação nesta segunda-feira em frente à Embaixada do Brasil em Bogotá para protestar contra a possível concessão de asilo a um chefe guerrilheiro.
Alguns dos manifestantes, convocados pela Fundación Colombia Herida, uma ONG de defesa dos direitos humanos, estavam disfarçados de comandantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), com uniformes de campanha, barbas postiças e armas falsas.
Rodrigo Obregón, líder da ONG, disse à EFE que "os parentes dos mortos fazem uma enérgica presença e protestam diante da delegação diplomática brasileira para que não dê asilo político" ao guerrilheiro Antonio Cadena Collazos, conhecido como Oliverio Medina e Padre Camilo.
Pelo contrário, acrescentou, as autoridades do Brasil "devem extraditar o guerrilheiro à Colômbia para que pague aqui por seus crimes".
O chefe guerrilheiro das Farc está detido desde agosto do ano passado no Brasil e, segundo Obregón, a manifestação em frente à embaixada brasileira "mostra claramente que o governo brasileiro e a sociedade não podem olhar como político para semelhante assassino".
Segundo Obregón, o Padre Camilo é responsável por vários massacres de soldados e policiais colombianos.
Camilo, um sacerdote retirado, é acusado na Colômbia de rebelião e terrorismo com agravantes. Durante as fracassadas conversas de paz entre as Farc e o governo de Andrés Pastrana (1998-2002), o chefe guerrilheiro foi "chefe de imprensa" do grupo na zona desmilitarizada, sede dos diálogos.
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