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15/02/2006
-
10h43
da France Presse, em Jerusalém
O líder do partido ultra-ortodoxo Shass, principal formação religiosa de Israel, Eli Ishai, aprovou o princípio de retirada das colônias judaicas na Cisjordânia, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira no "Jerusalem Post".
"Há 20 anos podia ser o caso de manter todos os assentamentos, mas hoje isto está superado", declarou o deputado, marcando assim a diferença entre seu partido e a extrema direita religiosa, apontada como lobista dos colonos.
"Os palestinos e nós bebemos a mesma água, respiramos o mesmo ar. É preciso avançar", acrescentou.
Ishai reafirmou a oposição do Shass à retirada unilateral de Gaza, realizada em setembro de 2005 por Israel. No entanto, ele destacou que esta oposição não era ao princípio em si.
"A retirada reforçou os elementos radicais entre os palestinos", disse o rabino Ishai, numa referência à vitória do movimento radical Hamas nas eleições legislativas palestinas de janeiro. "Teria sido melhor assinar um acordo de paz com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e, assim, reforçar os elementos moderados", acrescentou.
O Shass, que tem 11 deputados dos 120 do atual Parlamento, deve manter sua representação na próxima legislatura, após as eleições de 28 de março, segundo as pesquisas de intenção de voto.
O partido deseja integrar um futuro governo de coalizão, no caso de vitória do partido Kadima, fundado pelo primeiro-ministro Ariel Sharon, atualmente em coma, e dirigido por seu substituto interino Ehud Olmert.
No ano passado, o Shass criticou violentamente o plano de retirada de Gaza, mas não se mobilizou para impedir a execução do mesmo.
O rabino Ovadia Yossef, líder espiritual do Shass, chegou inclusive a amaldiçoar Sharon por causa da retirada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre a retirada parcial da Cisjordânia
Leia o que já foi publicado sobre o partido Shass
Partido religioso israelense concorda com retirada de colônias
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O líder do partido ultra-ortodoxo Shass, principal formação religiosa de Israel, Eli Ishai, aprovou o princípio de retirada das colônias judaicas na Cisjordânia, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira no "Jerusalem Post".
"Há 20 anos podia ser o caso de manter todos os assentamentos, mas hoje isto está superado", declarou o deputado, marcando assim a diferença entre seu partido e a extrema direita religiosa, apontada como lobista dos colonos.
"Os palestinos e nós bebemos a mesma água, respiramos o mesmo ar. É preciso avançar", acrescentou.
Ishai reafirmou a oposição do Shass à retirada unilateral de Gaza, realizada em setembro de 2005 por Israel. No entanto, ele destacou que esta oposição não era ao princípio em si.
"A retirada reforçou os elementos radicais entre os palestinos", disse o rabino Ishai, numa referência à vitória do movimento radical Hamas nas eleições legislativas palestinas de janeiro. "Teria sido melhor assinar um acordo de paz com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e, assim, reforçar os elementos moderados", acrescentou.
O Shass, que tem 11 deputados dos 120 do atual Parlamento, deve manter sua representação na próxima legislatura, após as eleições de 28 de março, segundo as pesquisas de intenção de voto.
O partido deseja integrar um futuro governo de coalizão, no caso de vitória do partido Kadima, fundado pelo primeiro-ministro Ariel Sharon, atualmente em coma, e dirigido por seu substituto interino Ehud Olmert.
No ano passado, o Shass criticou violentamente o plano de retirada de Gaza, mas não se mobilizou para impedir a execução do mesmo.
O rabino Ovadia Yossef, líder espiritual do Shass, chegou inclusive a amaldiçoar Sharon por causa da retirada.
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