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22/02/2006
-
08h06
da Efe, em Genebra
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira que a aparição da gripe aviária na Índia faz parte de um novo "padrão de rápida expansão geográfica" da doença, mas que todas as evidências apontam que "o vírus não se propaga facilmente de aves a seres humanos".
A Índia é o maior dos 13 países que informaram, desde o início deste mês, ter detectado os primeiros casos de aves selvagens e domésticas infectadas pelo tipo H5N1 do vírus da gripe aviária --o mais perigoso à saúde humana-- em seus territórios.
Os demais países são Iraque, Nigéria, Azerbaijão, Bulgária, Grécia, Itália, Eslovênia, Irã, Áustria, Alemanha, Egito e França --onde, com exceção do primeiro, não foram registrados casos humanos.
A OMS ressaltou que "até o momento poucos casos foram descobertos entre trabalhadores avícolas ou veterinários" e que "quase todos os casos existentes estão vinculados ao contato direto com aves, particularmente durante seu sacrifício".
No entanto, a organização avaliou que nenhum caso "foi vinculado ao consumo de carne de granja ou ovos", nem sequer em locais onde existem focos da doença.
Expansão
A respeito da expansão geográfica do mal, a OMS indicou que a situação varia entre os países afetados.
Enquanto na Europa --onde a doença só foi detectada em aves migratórias e não domésticas-- há uma adequada vigilância veterinária, em países como o Azerbaijão, o Egito, a Nigéria e a Índia a gripe contagiou rapidamente animais de fazenda.
Nos dois últimos países, segundo a OMS, "os primeiros casos foram detectados em grandes fazendas comerciais, onde a doença é muito visível".
Na Índia, "12 pacientes com febre e problemas respiratórios foram hospitalizados no distrito de Nandurbar (Estado ocidental de Maharashtra) e estão em observação", segundo a OMS.
Outros três pacientes estão na mesma condição em um hospital do Estado vizinho de Gujarat. O resultado dos exames de laboratório desses casos deve ser divulgado nesta semana.
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OMS minimiza risco de gripe aviária em humanos
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira que a aparição da gripe aviária na Índia faz parte de um novo "padrão de rápida expansão geográfica" da doença, mas que todas as evidências apontam que "o vírus não se propaga facilmente de aves a seres humanos".
A Índia é o maior dos 13 países que informaram, desde o início deste mês, ter detectado os primeiros casos de aves selvagens e domésticas infectadas pelo tipo H5N1 do vírus da gripe aviária --o mais perigoso à saúde humana-- em seus territórios.
Os demais países são Iraque, Nigéria, Azerbaijão, Bulgária, Grécia, Itália, Eslovênia, Irã, Áustria, Alemanha, Egito e França --onde, com exceção do primeiro, não foram registrados casos humanos.
A OMS ressaltou que "até o momento poucos casos foram descobertos entre trabalhadores avícolas ou veterinários" e que "quase todos os casos existentes estão vinculados ao contato direto com aves, particularmente durante seu sacrifício".
No entanto, a organização avaliou que nenhum caso "foi vinculado ao consumo de carne de granja ou ovos", nem sequer em locais onde existem focos da doença.
Expansão
A respeito da expansão geográfica do mal, a OMS indicou que a situação varia entre os países afetados.
Enquanto na Europa --onde a doença só foi detectada em aves migratórias e não domésticas-- há uma adequada vigilância veterinária, em países como o Azerbaijão, o Egito, a Nigéria e a Índia a gripe contagiou rapidamente animais de fazenda.
Nos dois últimos países, segundo a OMS, "os primeiros casos foram detectados em grandes fazendas comerciais, onde a doença é muito visível".
Na Índia, "12 pacientes com febre e problemas respiratórios foram hospitalizados no distrito de Nandurbar (Estado ocidental de Maharashtra) e estão em observação", segundo a OMS.
Outros três pacientes estão na mesma condição em um hospital do Estado vizinho de Gujarat. O resultado dos exames de laboratório desses casos deve ser divulgado nesta semana.
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