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23/02/2006
-
08h00
da Efe, em Tóquio
O Tribunal do Distrito de Tóquio condenou nesta quinta-feira a 20 anos de prisão Fusaku Shigenobu --que, quando estava à frente do grupo terrorista Exército Vermelho Japonês, liderou, em setembro de 1974, a tomada da Embaixada francesa em Haia.
Segundo o Tribunal, Shigenobu, 60, organizou o ataque realizado por outros três membros do grupo terrorista contra a Embaixada, embora ela negue que tenha feito parte da ação.
No ataque, os terroristas seqüestraram o embaixador e outros dez reféns e feriram dois oficiais de polícia, enquanto exigiam a libertação de um dos integrantes do grupo preso na França. O terrorista foi libertado em troca dos reféns e fugiu para a Síria ao lado de outros três membros do grupo .
Dois dos terroristas --Haruo Wako e Jun Nishikawa-- foram extraditados da Jordânia ao Japão em março de 2000.
Em março de 2005, Wako, 57, foi condenado à prisão perpétua e Nishikawa, 55, está sendo julgado pelo mesmo Tribunal de Distrito de Tóquio. O terceiro terrorista que participou da ação, Junzo Okudaira, 57, está foragido.
Armas
A Promotoria pediu uma condenação de prisão perpétua para Shigenobu, a quem acusaram de obter armas da Frente Popular para a Libertação da Palestina para lançar o ataque contra a Embaixada francesa e de organizar a operação, apesar de não ter participado.
Shigenobu foi acusada também de obter um passaporte japonês por meio de documentos falsos e de viajar para este país ilegalmente através do aeroporto de Kansai, cerca de Osaka, entre 1997 e 2000, quando foi finalmente detida pela polícia japonesa.
Ela deixou o Japão em 1971 e, após manifestar seu apoio à causa palestina e declarar a guerra ao imperialismo e ao capitalismo, coordenou as atividades terroristas do Exército Vermelho em diferentes países.
Shigenobu escapou de cercos policiais em 1995 na Romênia e em 1997 no Líbano, antes de reaparecer misteriosamente no Japão e ser detida em Osaka, em novembro de 2000.
Grupo
Segundo Shigenobu, o Exército Vermelho Japonês se dissolveu em abril de 2001, depois que ela tentou reativar o grupo terrorista em 1997 fora do Líbano, onde a organização tinha seu quartel-general.
O Exército Vermelho nasceu em 1971, integrado por estudantes esquerdistas que pretendiam instaurar uma revolução através da violência.
O atentado mais sangrento atribuído ao grupo foi o massacre do aeroporto de Tel Aviv, Israel, em maio de 1972, na qual morreram 24 pessoas e outras 80 ficaram feridas.
Membros do Exército Vermelho, com base no Oriente Médio, também realizaram ataques contra aeroportos e embaixadas e protagonizaram seqüestros aéreos contra os interesses de vários países, especialmente dos Estados Unidos, Canadá, França, Israel e Japão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Exército Vermelho
Japão condena líder do Exército Vermelho a 20 anos de prisão
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O Tribunal do Distrito de Tóquio condenou nesta quinta-feira a 20 anos de prisão Fusaku Shigenobu --que, quando estava à frente do grupo terrorista Exército Vermelho Japonês, liderou, em setembro de 1974, a tomada da Embaixada francesa em Haia.
Segundo o Tribunal, Shigenobu, 60, organizou o ataque realizado por outros três membros do grupo terrorista contra a Embaixada, embora ela negue que tenha feito parte da ação.
No ataque, os terroristas seqüestraram o embaixador e outros dez reféns e feriram dois oficiais de polícia, enquanto exigiam a libertação de um dos integrantes do grupo preso na França. O terrorista foi libertado em troca dos reféns e fugiu para a Síria ao lado de outros três membros do grupo .
Dois dos terroristas --Haruo Wako e Jun Nishikawa-- foram extraditados da Jordânia ao Japão em março de 2000.
Em março de 2005, Wako, 57, foi condenado à prisão perpétua e Nishikawa, 55, está sendo julgado pelo mesmo Tribunal de Distrito de Tóquio. O terceiro terrorista que participou da ação, Junzo Okudaira, 57, está foragido.
Armas
A Promotoria pediu uma condenação de prisão perpétua para Shigenobu, a quem acusaram de obter armas da Frente Popular para a Libertação da Palestina para lançar o ataque contra a Embaixada francesa e de organizar a operação, apesar de não ter participado.
Shigenobu foi acusada também de obter um passaporte japonês por meio de documentos falsos e de viajar para este país ilegalmente através do aeroporto de Kansai, cerca de Osaka, entre 1997 e 2000, quando foi finalmente detida pela polícia japonesa.
Ela deixou o Japão em 1971 e, após manifestar seu apoio à causa palestina e declarar a guerra ao imperialismo e ao capitalismo, coordenou as atividades terroristas do Exército Vermelho em diferentes países.
Shigenobu escapou de cercos policiais em 1995 na Romênia e em 1997 no Líbano, antes de reaparecer misteriosamente no Japão e ser detida em Osaka, em novembro de 2000.
Grupo
Segundo Shigenobu, o Exército Vermelho Japonês se dissolveu em abril de 2001, depois que ela tentou reativar o grupo terrorista em 1997 fora do Líbano, onde a organização tinha seu quartel-general.
O Exército Vermelho nasceu em 1971, integrado por estudantes esquerdistas que pretendiam instaurar uma revolução através da violência.
O atentado mais sangrento atribuído ao grupo foi o massacre do aeroporto de Tel Aviv, Israel, em maio de 1972, na qual morreram 24 pessoas e outras 80 ficaram feridas.
Membros do Exército Vermelho, com base no Oriente Médio, também realizaram ataques contra aeroportos e embaixadas e protagonizaram seqüestros aéreos contra os interesses de vários países, especialmente dos Estados Unidos, Canadá, França, Israel e Japão.
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