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24/02/2006
-
07h25
da France Presse, em Washington
Autoridades do FBI (polícia federal americana) rejeitaram repetidas vezes as agressivas táticas nos interrogatórios da "guerra contra o terrorismo" aplicados na prisão americana de Guantánamo, em Cuba, incluindo algumas aprovadas no mais alto nível no Departamento de Defesa, de acordo com documentos divulgados ontem.
Os documentos --uma série de e-mails e memorandos-- detalham uma polêmica iniciada em maio de 2003 sobre os interrogatórios na base naval americana da baía de Guantánamo e que ressurgiu um ano depois, após o escândalo no presídio iraquiano de Abu Ghraib.
Os funcionários do FBI disseram ter levado suas objeções ao brigadeiro Geoffrey Miller, comandante do destacamento de Guantánamo, argumentando que as violentas táticas eram ineficazes e pouco confiáveis.
Em seus e-mails, os funcionários do FBI também destacaram a "duvidosa" legalidade dos métodos empregados.
Miller se mostrou favorável, porém, às táticas usadas pelos interrogadores da Agência de Inteligência da Defesa.
Os documentos não descrevem quais táticas foram criticadas pelo FBI, e pelo menos um dos funcionários desta agência enfatizou nos e-mails não saber de qualquer acusação confiável de abusos em Guantánamo. As mensagens se referem, entretanto, às polêmicas práticas usadas nos interrogatórios e que foram presenciadas por agentes especiais.
Os documentos vieram a público em dezembro de 2004, mas foram fortemente censurados. A Associação de Liberdades Civis americana levou o FBI aos tribunais, conseguindo a divulgação da atual versão dos textos, com novos trechos censurados.
A prisão de Guantánamo tem cerca de 500 detentos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Guantánamo
Leia o que já foi publicado sobre Abu Ghraib
Documentos mostram que FBI questionou métodos de Guantánamo
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Autoridades do FBI (polícia federal americana) rejeitaram repetidas vezes as agressivas táticas nos interrogatórios da "guerra contra o terrorismo" aplicados na prisão americana de Guantánamo, em Cuba, incluindo algumas aprovadas no mais alto nível no Departamento de Defesa, de acordo com documentos divulgados ontem.
Os documentos --uma série de e-mails e memorandos-- detalham uma polêmica iniciada em maio de 2003 sobre os interrogatórios na base naval americana da baía de Guantánamo e que ressurgiu um ano depois, após o escândalo no presídio iraquiano de Abu Ghraib.
Os funcionários do FBI disseram ter levado suas objeções ao brigadeiro Geoffrey Miller, comandante do destacamento de Guantánamo, argumentando que as violentas táticas eram ineficazes e pouco confiáveis.
Em seus e-mails, os funcionários do FBI também destacaram a "duvidosa" legalidade dos métodos empregados.
Miller se mostrou favorável, porém, às táticas usadas pelos interrogadores da Agência de Inteligência da Defesa.
Os documentos não descrevem quais táticas foram criticadas pelo FBI, e pelo menos um dos funcionários desta agência enfatizou nos e-mails não saber de qualquer acusação confiável de abusos em Guantánamo. As mensagens se referem, entretanto, às polêmicas práticas usadas nos interrogatórios e que foram presenciadas por agentes especiais.
Os documentos vieram a público em dezembro de 2004, mas foram fortemente censurados. A Associação de Liberdades Civis americana levou o FBI aos tribunais, conseguindo a divulgação da atual versão dos textos, com novos trechos censurados.
A prisão de Guantánamo tem cerca de 500 detentos.
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