Publicidade
Publicidade
26/02/2006
-
09h09
da Efe, em Jerusalém
O ministro da Defesa israelense, Shaul Mofaz, afirmou neste sábado ao subsecretário de Estado para Assuntos do Oriente Médio, David Welch, que os fundamentalistas palestinos do Hamas querem formar uma aliança com o Hizbollah e introduzir o Irã no conflito com Israel.
Segundo a rádio pública e sites de jornais israelenses na internet, Mofaz indicou a Welch que o Hamas --que liderará o próximo governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP)-- quer "institucionalizar" suas relações com o libanês Hizbollah --alinhado com o Irã, seu maior aliado.
"Israel não permitirá" que o Irã "jogue raízes aqui e tome o controle da ANP", disse Mofaz ao diplomata americano, segundo os meios de comunicação israelenses.
O ministro israelense, que se reuniu com Welch antes da habitual reunião semanal do Gabinete Nacional, informou a seus colegas que na reunião que ambos mantiveram "houve desacordos".
Polêmica
Washington defende uma política destinada a fortalecer o presidente palestino frente aos fundamentalistas, enquanto Israel se nega a manter relações com "uma ANP com duas cabeças" --o presidente Mahmoud Abbas, que quer negociar com Israel, e o Hamas, que não reconhece o Estado hebreu.
Segundo Mofaz, o Hamas --movimento extremista islâmico ganhador das eleições palestinas de 25 de janeiro, que formará o novo governo do presidente Abbas, tem "um plano de três períodos" para tomar o controle total da ANP.
A primeira etapa é designar os ministros do novo governo, tarefa encomendada por Abbas ao deputado Ismail Haniyeh. Depois, assumir o controle dos ministérios palestinos e dos organismos de segurança. Por último, promover leis islâmicas no Parlamento-- onde o Hamas conta com 74 das 132 cadeiras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ANP
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
Leia o que já foi publicado sobre Shaul Mofaz
Hamas quer introduzir o Irã no conflito com Israel, diz Mofaz
Publicidade
O ministro da Defesa israelense, Shaul Mofaz, afirmou neste sábado ao subsecretário de Estado para Assuntos do Oriente Médio, David Welch, que os fundamentalistas palestinos do Hamas querem formar uma aliança com o Hizbollah e introduzir o Irã no conflito com Israel.
Segundo a rádio pública e sites de jornais israelenses na internet, Mofaz indicou a Welch que o Hamas --que liderará o próximo governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP)-- quer "institucionalizar" suas relações com o libanês Hizbollah --alinhado com o Irã, seu maior aliado.
"Israel não permitirá" que o Irã "jogue raízes aqui e tome o controle da ANP", disse Mofaz ao diplomata americano, segundo os meios de comunicação israelenses.
O ministro israelense, que se reuniu com Welch antes da habitual reunião semanal do Gabinete Nacional, informou a seus colegas que na reunião que ambos mantiveram "houve desacordos".
Polêmica
Washington defende uma política destinada a fortalecer o presidente palestino frente aos fundamentalistas, enquanto Israel se nega a manter relações com "uma ANP com duas cabeças" --o presidente Mahmoud Abbas, que quer negociar com Israel, e o Hamas, que não reconhece o Estado hebreu.
Segundo Mofaz, o Hamas --movimento extremista islâmico ganhador das eleições palestinas de 25 de janeiro, que formará o novo governo do presidente Abbas, tem "um plano de três períodos" para tomar o controle total da ANP.
A primeira etapa é designar os ministros do novo governo, tarefa encomendada por Abbas ao deputado Ismail Haniyeh. Depois, assumir o controle dos ministérios palestinos e dos organismos de segurança. Por último, promover leis islâmicas no Parlamento-- onde o Hamas conta com 74 das 132 cadeiras.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice