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28/02/2006
-
14h22
da Efe, em Berlim
A comissão de controle do Parlamento alemão realizará uma reunião extraordinária para analisar as informações do jornal "The New York Times" sobre o suposto apoio dos serviços secretos germânicos aos EUA na invasão do Iraque, desmentidas oficialmente pelo governo da Alemanha nesta segunda-feira.
Segundo comunicado emitido nesta terça-feira pelo grupo parlamentar democrata-cristão (CDU/CSU), o governo dará informações detalhadas sobre o assunto na reunião convocada para a próxima segunda-feira.
Um relatório secreto do Pentágono citado ontem pelo "New York Times" informa que dois agentes alemães destacados em Bagdá durante a guerra proporcionaram aos EUA o plano de Saddam Hussein para a defesa da capital iraquiana.
A comissão de controle, um órgão parlamentar que delibera a portas fechadas e sob condição de confidencialidade, está há semanas analisando a suposta implicação da Alemanha na guerra do Iraque e, particularmente, se houve ajuda direta dos serviços secretos alemães aos dos EUA.
Tanto os analistas de segurança como alguns políticos consultados por diversos meios de comunicação da Alemanha acham pouco provável que as informações do jornal sejam certas, mas acreditam que há uma intenção no vazamento das informações feito pelos EUA.
"É evidente que nos EUA há um forte interesse em conseguir um efeito na Alemanha com este tipo de informações. Isso não significa que seja falso o que o 'New York Times' diz", afirmou nesta terça-feira o deputado do Partido Verde e membro da comissão de controle parlamentar Christian Stroeble em declarações ao jornal alemão "Süddeutsche Zeitung".
O próprio governo não quis entrar neste tipo de especulações, como ressaltou ontem várias vezes o porta-voz do Executivo, Ulrich Wilhelm, ao ser questionado pelos motivos que podem ter levado a imprensa americano a implicar, já em várias ocasiões, a Alemanha na guerra.
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A comissão de controle do Parlamento alemão realizará uma reunião extraordinária para analisar as informações do jornal "The New York Times" sobre o suposto apoio dos serviços secretos germânicos aos EUA na invasão do Iraque, desmentidas oficialmente pelo governo da Alemanha nesta segunda-feira.
Segundo comunicado emitido nesta terça-feira pelo grupo parlamentar democrata-cristão (CDU/CSU), o governo dará informações detalhadas sobre o assunto na reunião convocada para a próxima segunda-feira.
Um relatório secreto do Pentágono citado ontem pelo "New York Times" informa que dois agentes alemães destacados em Bagdá durante a guerra proporcionaram aos EUA o plano de Saddam Hussein para a defesa da capital iraquiana.
A comissão de controle, um órgão parlamentar que delibera a portas fechadas e sob condição de confidencialidade, está há semanas analisando a suposta implicação da Alemanha na guerra do Iraque e, particularmente, se houve ajuda direta dos serviços secretos alemães aos dos EUA.
Tanto os analistas de segurança como alguns políticos consultados por diversos meios de comunicação da Alemanha acham pouco provável que as informações do jornal sejam certas, mas acreditam que há uma intenção no vazamento das informações feito pelos EUA.
"É evidente que nos EUA há um forte interesse em conseguir um efeito na Alemanha com este tipo de informações. Isso não significa que seja falso o que o 'New York Times' diz", afirmou nesta terça-feira o deputado do Partido Verde e membro da comissão de controle parlamentar Christian Stroeble em declarações ao jornal alemão "Süddeutsche Zeitung".
O próprio governo não quis entrar neste tipo de especulações, como ressaltou ontem várias vezes o porta-voz do Executivo, Ulrich Wilhelm, ao ser questionado pelos motivos que podem ter levado a imprensa americano a implicar, já em várias ocasiões, a Alemanha na guerra.
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