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28/02/2006
-
16h59
da France Presse, em Washington
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta terça-feira que os líderes iraquianos disseram a ele que tentarão superar a violência sectária, iniciada na última quarta-feira com o ataque a um santuário xiita.
"O povo do Iraque e seus dirigentes devem escolher entre uma sociedade livre e a dominada por gente malvada que mata inocentes", declarou Bush no Salão Oval da Casa Branca, onde recebeu o chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi.
Bush, que telefonou para sete líderes de diferentes comunidades iraquianas, disse ainda que eles compreenderam "a seriedade do momento". "[Os líderes iraquianos] Tomaram a decisão de trabalhar por um governo de unidade".
O presidente dos EUA, que em meio a tantas vicissitudes declarou ter achado consolo ao receber seu "amigo" italiano, não respondeu à pergunta sobre o efeito que teria a violência sectária dos últimos dias sobre as tropas americanas posicionadas no Iraque.
Já Berlusconi reiterou que a Itália retirará seus 2.600 soldados no Iraque antes do final do ano.
O governo iraquiano havia informado nesta terça-feira que desde o último dia 22 até as 18h (12h de Brasília) de hoje foram assassinadas 379 pessoas no país. A recente violência gerou questionamentos ainda mais duros sobre a estratégia do governo Bush no Iraque.
Uma pesquisa CBS News revelou que a popularidade de Bush caiu ao nível mais baixo desde que assumiu o poder: só 34% das pessoas ouvidas apóiam sua gestão, contra 59% , enquanto 62% opinam que a situação "está mal" no Iraque.
Berlusconi, que também é criticado na Itália por seu apoio a Bush, enfrenta a oposição italiana, dirigida por Romano Prodi, que acusa o governo de participar de operações de guerra. O governo de Roma responde que sua ação, no Iraque, é somente humanitária.
Numa entrevista publicada pelo semanário "Newsweek" nesta segunda-feira, Berlusconi recomendou a Bush que estabeleça um calendário de retirada, questão rejeitada pelo presidente dos EUA.
Berlusconi tomou café da manhã nesta terça-feira com Bush e a secretária de Estado Condoleezza Rice, e terá, amanhã, e fará um discurso no Congresso dos EUA --direito concedido a poucos.
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"O povo do Iraque e seus dirigentes devem escolher entre uma sociedade livre e a dominada por gente malvada que mata inocentes", declarou Bush no Salão Oval da Casa Branca, onde recebeu o chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi.
Bush, que telefonou para sete líderes de diferentes comunidades iraquianas, disse ainda que eles compreenderam "a seriedade do momento". "[Os líderes iraquianos] Tomaram a decisão de trabalhar por um governo de unidade".
O presidente dos EUA, que em meio a tantas vicissitudes declarou ter achado consolo ao receber seu "amigo" italiano, não respondeu à pergunta sobre o efeito que teria a violência sectária dos últimos dias sobre as tropas americanas posicionadas no Iraque.
Já Berlusconi reiterou que a Itália retirará seus 2.600 soldados no Iraque antes do final do ano.
O governo iraquiano havia informado nesta terça-feira que desde o último dia 22 até as 18h (12h de Brasília) de hoje foram assassinadas 379 pessoas no país. A recente violência gerou questionamentos ainda mais duros sobre a estratégia do governo Bush no Iraque.
Uma pesquisa CBS News revelou que a popularidade de Bush caiu ao nível mais baixo desde que assumiu o poder: só 34% das pessoas ouvidas apóiam sua gestão, contra 59% , enquanto 62% opinam que a situação "está mal" no Iraque.
Berlusconi, que também é criticado na Itália por seu apoio a Bush, enfrenta a oposição italiana, dirigida por Romano Prodi, que acusa o governo de participar de operações de guerra. O governo de Roma responde que sua ação, no Iraque, é somente humanitária.
Numa entrevista publicada pelo semanário "Newsweek" nesta segunda-feira, Berlusconi recomendou a Bush que estabeleça um calendário de retirada, questão rejeitada pelo presidente dos EUA.
Berlusconi tomou café da manhã nesta terça-feira com Bush e a secretária de Estado Condoleezza Rice, e terá, amanhã, e fará um discurso no Congresso dos EUA --direito concedido a poucos.
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