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01/03/2006
-
22h03
da France Presse, em Gaza
Khaled al Dahdu, chefe militar do Jihad Islâmico, movimento radical palestino responsável pelos mais recentes atentados suicidas contra Israel, morreu nesta quarta-feira numa explosão em Gaza.
Segundo testemunhas, Al Dahdu --também conhecido como Abu al Walid-- morreu em um ataque aéreo israelense contra o veículo em que estava, mas o Exército de Israel negou qualquer envolvimento no "ataque seletivo".
Ao mesmo tempo, um colono judeu morreu em um ataque palestino na Cisjordânia reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo armado ligado ao Fatah, o movimento do líder palestino Mahmoud Abbas.
Al Dahdu, chefe das Brigadas Al Qods, braço militar do Jihad Islâmico nos territórios palestinos, morreu em um ataque contra o carro em que circulava pela cidade de Gaza, informaram fontes de segurança e médicas palestinas.
Segundo testemunhas, o carro foi atingido em cheio por um foguete lançado por um avião não-tripulado israelense quando circulava próximo ao prédio do Ministério das Finanças.
O representante do braço militar do Jihad Islâmico Khaled al Batsh afirmou que Al Dahdu foi assassinado na rua por Israel, perto do veículo danificado pela explosão, que, aparentemente, não pertencia ao líder morto.
Al Batsh acrescentou que Al Dahdu foi alvo de um foguete disparado por um avião israelense não-tripulado, ou de um explosivo acionado à distância.
O Ministério do Interior palestino informou que foi aberta uma investigação para esclarecer as circunstâncias do "assassinato do chefe do Jihad Islâmico". O Exército israelense negou envolvimento "no incidente", segundo uma porta-voz.
Um membro do braço militar do Jihad Islâmico, Abu Ahmad, confirmou a morte de Khaled al Dahdu e ameaçou se vingar com atentados em Israel. "A resposta a este crime ocorrerá no coração da entidade sionista", afirmou. O Jihad Islâmico é responsável pelos sete últimos atentados suicidas antiisraelenses.
Ação palestina
Na Cisjordânia, um colono morreu alvejado por disparos de palestinos próximo de Migdalim, colônia judaica na região de Nablus, segundo fontes médicas israelenses.
A vítima, que trabalhava em um posto de gasolina próximo à entrada da colônia, foi atacada por dois palestinos, a bordo de um carro, que abriram fogo a queima-roupa em sua direção, informou o Exército israelense.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa reivindicaram a autoria desse ataque em um telefonema à France Presse, afirmando que se tratava de uma resposta pelos três membros de sua organização que o Exército israelense matou na semana passada no campo de refugiados de Balata, em Nablus.
Reunião
No campo diplomático, o chefe do Partido Trabalhista israelense, Amir Peretz, deverá se reunir amanhã com Abbas, na fronteira entre Cisjordânia e Jordânia. Peretz será o primeiro líder político israelense a se reunir com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina) após a vitória do grupo radical Hamas nas eleições legislativas de 25 de janeiro.
O chefe do gabinete político do Hamas, Khaled Mechaal, que encabeçará uma delegação do movimento que visitará Moscou na sexta-feira (3), não descartou um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira. "Gostaríamos muito de ver o presidente Putin", afirmou Mechaal ao jornal russo "Vremia Novostei".
Moscou informou que deseja pressionar o Hamas para que adote posições mais "moderadas", em uma iniciativa sem precedentes que gerou fortes protestos em Israel.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Jihad Islâmico
Explosão em Gaza mata chefe militar do Jihad Islâmico
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Khaled al Dahdu, chefe militar do Jihad Islâmico, movimento radical palestino responsável pelos mais recentes atentados suicidas contra Israel, morreu nesta quarta-feira numa explosão em Gaza.
Segundo testemunhas, Al Dahdu --também conhecido como Abu al Walid-- morreu em um ataque aéreo israelense contra o veículo em que estava, mas o Exército de Israel negou qualquer envolvimento no "ataque seletivo".
Ao mesmo tempo, um colono judeu morreu em um ataque palestino na Cisjordânia reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo armado ligado ao Fatah, o movimento do líder palestino Mahmoud Abbas.
Al Dahdu, chefe das Brigadas Al Qods, braço militar do Jihad Islâmico nos territórios palestinos, morreu em um ataque contra o carro em que circulava pela cidade de Gaza, informaram fontes de segurança e médicas palestinas.
Segundo testemunhas, o carro foi atingido em cheio por um foguete lançado por um avião não-tripulado israelense quando circulava próximo ao prédio do Ministério das Finanças.
O representante do braço militar do Jihad Islâmico Khaled al Batsh afirmou que Al Dahdu foi assassinado na rua por Israel, perto do veículo danificado pela explosão, que, aparentemente, não pertencia ao líder morto.
Al Batsh acrescentou que Al Dahdu foi alvo de um foguete disparado por um avião israelense não-tripulado, ou de um explosivo acionado à distância.
O Ministério do Interior palestino informou que foi aberta uma investigação para esclarecer as circunstâncias do "assassinato do chefe do Jihad Islâmico". O Exército israelense negou envolvimento "no incidente", segundo uma porta-voz.
Um membro do braço militar do Jihad Islâmico, Abu Ahmad, confirmou a morte de Khaled al Dahdu e ameaçou se vingar com atentados em Israel. "A resposta a este crime ocorrerá no coração da entidade sionista", afirmou. O Jihad Islâmico é responsável pelos sete últimos atentados suicidas antiisraelenses.
Ação palestina
Na Cisjordânia, um colono morreu alvejado por disparos de palestinos próximo de Migdalim, colônia judaica na região de Nablus, segundo fontes médicas israelenses.
A vítima, que trabalhava em um posto de gasolina próximo à entrada da colônia, foi atacada por dois palestinos, a bordo de um carro, que abriram fogo a queima-roupa em sua direção, informou o Exército israelense.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa reivindicaram a autoria desse ataque em um telefonema à France Presse, afirmando que se tratava de uma resposta pelos três membros de sua organização que o Exército israelense matou na semana passada no campo de refugiados de Balata, em Nablus.
Reunião
No campo diplomático, o chefe do Partido Trabalhista israelense, Amir Peretz, deverá se reunir amanhã com Abbas, na fronteira entre Cisjordânia e Jordânia. Peretz será o primeiro líder político israelense a se reunir com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina) após a vitória do grupo radical Hamas nas eleições legislativas de 25 de janeiro.
O chefe do gabinete político do Hamas, Khaled Mechaal, que encabeçará uma delegação do movimento que visitará Moscou na sexta-feira (3), não descartou um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira. "Gostaríamos muito de ver o presidente Putin", afirmou Mechaal ao jornal russo "Vremia Novostei".
Moscou informou que deseja pressionar o Hamas para que adote posições mais "moderadas", em uma iniciativa sem precedentes que gerou fortes protestos em Israel.
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