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05/03/2006
-
19h48
da Efe, em Israel
A indicação de "Paradise Now" ao Oscar tem provocado protestos em Israel --o filme retrata a história de dois amigos palestinos que são convocados para serem homens-bomba em um atentado.
"Paradise Now", que compete com outros quatro filmes ao Oscar de melhor estrangeiro, é apresentado no site oficial da Academia de Hollywood como a "candidatura da Palestina", um país cuja independência foi proclamada pela OLP (Organização para a Libertação da Palestina ) em 1988, na Argélia, mas que ainda não foi reconhecido pela maior parte da comunidade internacional.
O rótulo provocou o protesto de judeus em Israel e nos Estados Unidos que são contra, também, a indicação de um filme que humaniza os homens-bomba.
Os protagonistas, os palestinos Said e Khaled, são recrutados por uma facção armada para um atentado suicida em Tel Aviv. A história se passa nas 27 horas restantes de suas vidas, nas quais se preparam para o ataque e se despedem de sua família e amigos.
"Paradise Now" já ganhou diversos prêmios --entre eles o Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro e o Anjo Azul do Festival de Cinema de Berlim, além de uma premiação da Anistia Internacional.
O Projeto de Israel, organização independente que busca defender a imagem do país no mundo, já reuniu as assinaturas de 32 mil pessoas que exigem a exclusão de "Paradise Now" da lista de indicados ao Oscar.
Segundo o grupo, a nomeação do filme representa a glorificação dos suicidas palestinos que mataram centenas de israelenses durante os últimos cinco anos e meio de conflitos.
As principais redes de cinemas israelenses se negaram a exibir a produção, com o argumento de que apresentar um olhar compreensivo sobre os suicidas palestinos não renderia bilheteria.
Entre os palestinos, o filme foi bem recebido, embora também tenha sido criticado por insinuar que um dos palestinos decide se transformar em suicida por pressões sociais.
Especial
Leia mais no especial sobre o Oscar
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Indicação de "Paradise Now" gera protestos em Israel
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A indicação de "Paradise Now" ao Oscar tem provocado protestos em Israel --o filme retrata a história de dois amigos palestinos que são convocados para serem homens-bomba em um atentado.
"Paradise Now", que compete com outros quatro filmes ao Oscar de melhor estrangeiro, é apresentado no site oficial da Academia de Hollywood como a "candidatura da Palestina", um país cuja independência foi proclamada pela OLP (Organização para a Libertação da Palestina ) em 1988, na Argélia, mas que ainda não foi reconhecido pela maior parte da comunidade internacional.
O rótulo provocou o protesto de judeus em Israel e nos Estados Unidos que são contra, também, a indicação de um filme que humaniza os homens-bomba.
Os protagonistas, os palestinos Said e Khaled, são recrutados por uma facção armada para um atentado suicida em Tel Aviv. A história se passa nas 27 horas restantes de suas vidas, nas quais se preparam para o ataque e se despedem de sua família e amigos.
"Paradise Now" já ganhou diversos prêmios --entre eles o Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro e o Anjo Azul do Festival de Cinema de Berlim, além de uma premiação da Anistia Internacional.
O Projeto de Israel, organização independente que busca defender a imagem do país no mundo, já reuniu as assinaturas de 32 mil pessoas que exigem a exclusão de "Paradise Now" da lista de indicados ao Oscar.
Segundo o grupo, a nomeação do filme representa a glorificação dos suicidas palestinos que mataram centenas de israelenses durante os últimos cinco anos e meio de conflitos.
As principais redes de cinemas israelenses se negaram a exibir a produção, com o argumento de que apresentar um olhar compreensivo sobre os suicidas palestinos não renderia bilheteria.
Entre os palestinos, o filme foi bem recebido, embora também tenha sido criticado por insinuar que um dos palestinos decide se transformar em suicida por pressões sociais.
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