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10/03/2006
-
07h39
da France Presse, em Jerusalém
da Folha Online
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, afirmou nesta sexta-feira que o premiê palestino designado, Ismail Haniyeh, líder do Hamas, não estará a salvo de uma eliminação caso se envolva em atentados terroristas.
"Todos aqueles envolvidos em atentados terroristas são alvos legítimos de operações de neutralização. Lembrem o que aconteceu com Ahmad Yassin e [Abdel Aziz al] Rantissi, que eram dirigentes mais importantes que Haniyeh", ameaçou Olmert em uma entrevista ao jornal "Yediot Aharonot".
Esta é a segunda vez nesta semana em que Haniyeh sofre ameaças de morte por parte de lideranças israelenses. Nesta terça-feira, o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, ameaçou dar continuidade ao plano de "assassinatos seletivos" --reimplantado desde que o Hamas indicou Haniyeh para o posto de premiê--, caso os extremistas palestinos mantenham os ataques de mísseis Qassam [de fabricação caseira] contra civis israelenses.
"Se o Hamas [como organização terrorista] nos desafia dessa maneira, nenhum de seus membros sairá imune. Tampouco Ismail Haniyeh", disse Mofaz à rádio do Exército.
Nas ameaças desta sexta-feira, Olmert fazia referência ao líder espiritual e fundador do Movimento de Resistência Islâmica palestino (Hamas), xeque Ahmed Yassin, e a seu sucessor no comando da organização em Gaza, Abdel Aziz al Rantissi, mortos em 2004 em ataques aéreos do Exército israelense.
"Se ele se ocupar de política, mesmo que seja uma política à qual me oponho, e não se envolver com o terrorismo, não será considerado um alvo", acrescentou Olmert.
Olmert deu mais explicações a respeito em outra entrevista, publicada pelo jornal em língua inglesa "Jerusalem Post".
"Se Haniyeh cometer atos terroristas, se expõe à possibilidade de ser tomado como alvo. Espero que não o faça", declarou.
O chefe interino de governo israelense ressaltou que o Hamas, responsável por dezenas de atentados contra os israelenses nos últimos anos, "não está envolvido diretamente neste momento com o terrorismo".
"Não o farão por causa do preço que teriam que pagar", afirmou Olmert, numa referência ao fato de Israel ter eliminado dezenas de chefes e militantes do Hamas, que venceu as recentes eleições legislativas palestinas por ampla maioria.
O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, e Avi Dichter, ex-chefe do Shin Beth (Serviço de Segurança Interna), ambos membros do Partido Kadima (centro) de Olmert, já haviam feito ameaças similares contra Haniyeh.
O Kadima é apontado como favorito para as eleições israelenses de 28 de março.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ismail Haniyeh
Leia o que já foi publicado sobre Ehud Olmert
Israel reforça ameaças de morte contra líder do Hamas
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da Folha Online
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, afirmou nesta sexta-feira que o premiê palestino designado, Ismail Haniyeh, líder do Hamas, não estará a salvo de uma eliminação caso se envolva em atentados terroristas.
"Todos aqueles envolvidos em atentados terroristas são alvos legítimos de operações de neutralização. Lembrem o que aconteceu com Ahmad Yassin e [Abdel Aziz al] Rantissi, que eram dirigentes mais importantes que Haniyeh", ameaçou Olmert em uma entrevista ao jornal "Yediot Aharonot".
Esta é a segunda vez nesta semana em que Haniyeh sofre ameaças de morte por parte de lideranças israelenses. Nesta terça-feira, o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, ameaçou dar continuidade ao plano de "assassinatos seletivos" --reimplantado desde que o Hamas indicou Haniyeh para o posto de premiê--, caso os extremistas palestinos mantenham os ataques de mísseis Qassam [de fabricação caseira] contra civis israelenses.
"Se o Hamas [como organização terrorista] nos desafia dessa maneira, nenhum de seus membros sairá imune. Tampouco Ismail Haniyeh", disse Mofaz à rádio do Exército.
Nas ameaças desta sexta-feira, Olmert fazia referência ao líder espiritual e fundador do Movimento de Resistência Islâmica palestino (Hamas), xeque Ahmed Yassin, e a seu sucessor no comando da organização em Gaza, Abdel Aziz al Rantissi, mortos em 2004 em ataques aéreos do Exército israelense.
"Se ele se ocupar de política, mesmo que seja uma política à qual me oponho, e não se envolver com o terrorismo, não será considerado um alvo", acrescentou Olmert.
Olmert deu mais explicações a respeito em outra entrevista, publicada pelo jornal em língua inglesa "Jerusalem Post".
"Se Haniyeh cometer atos terroristas, se expõe à possibilidade de ser tomado como alvo. Espero que não o faça", declarou.
O chefe interino de governo israelense ressaltou que o Hamas, responsável por dezenas de atentados contra os israelenses nos últimos anos, "não está envolvido diretamente neste momento com o terrorismo".
"Não o farão por causa do preço que teriam que pagar", afirmou Olmert, numa referência ao fato de Israel ter eliminado dezenas de chefes e militantes do Hamas, que venceu as recentes eleições legislativas palestinas por ampla maioria.
O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, e Avi Dichter, ex-chefe do Shin Beth (Serviço de Segurança Interna), ambos membros do Partido Kadima (centro) de Olmert, já haviam feito ameaças similares contra Haniyeh.
O Kadima é apontado como favorito para as eleições israelenses de 28 de março.
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