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10/03/2006
-
09h42
da France Presse, em Damasco
O líder do movimento radical palestino Hamas, Khaled Meshaal, qualificou de "declaração de guerra" o plano do premiê israelense interino, Ehud Olmert, de fixar as fronteiras definitivas de Israel até 2010.
Em uma entrevista à France Presse, Meshaal afirmou que o plano de retirada unilateral israelense dos territórios palestinos, proposto por Olmert, representa uma "declaração de guerra" contra o povo palestino.
"Não se trata de um plano de paz, mas de uma declaração de guerra que permitirá a Israel ficar em grande parte da Cisjordânia, manter o muro e as colônias, rejeitar qualquer concessão sobre Jerusalém Oriental e vetar o direito de retorno dos palestinos", disse Meshaal em Damasco.
"Trata-se de uma retirada unilateral da parte de Israel com base em seus interesses de segurança e não das exigências de paz", acrescentou o dirigente do grupo extremista.
Segundo o líder do Hamas, o plano de Olmert prevê uma retirada de zonas de alta densidade palestina. "Depois, Israel decidirá unilateralmente sobre as fronteiras, o que claramente não é um plano de paz e sim uma declaração de guerra", advertiu.
"Olmert está cometendo os mesmos erros que [o premiê israelense Ariel] Sharon fazia com o povo palestino", disse Meshaal, que considera este projeto idêntico ao plano de retirada unilateral que havia sido apresentado pelo primeiro-ministro. Sharon, 78, está em coma no Hospital Hadassah, em Jerusalém, desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), termo técnico que designa um derrame, no dia 4 de janeiro.
Olmert afirmou ontem que, se vencer as eleições legislativas israelenses de 28 de março, Israel atuaria para que, em quatro anos, suas fronteiras permanentes permitissem a separação da maioria da população palestina, com a finalidade de preservar uma importante e estável maioria judaica.
O primeiro-ministro interino não divulgou o traçado exato que pretende para as fronteiras, mas disse que as grandes linhas da nova divisão política do Estado hebreu devem incluir, na Cisjordânia ocupada, as colônias de Gush Etzion, todo o entorno de Jerusalém, as colônias de Ariel e Maaleh Adumim, além de uma zona de segurança no vale do Jordão.
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Olmert quer determinar fronteiras permanentes de Israel até 2010
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Hamas considera plano de Olmert uma "declaração de guerra"
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O líder do movimento radical palestino Hamas, Khaled Meshaal, qualificou de "declaração de guerra" o plano do premiê israelense interino, Ehud Olmert, de fixar as fronteiras definitivas de Israel até 2010.
Em uma entrevista à France Presse, Meshaal afirmou que o plano de retirada unilateral israelense dos territórios palestinos, proposto por Olmert, representa uma "declaração de guerra" contra o povo palestino.
"Não se trata de um plano de paz, mas de uma declaração de guerra que permitirá a Israel ficar em grande parte da Cisjordânia, manter o muro e as colônias, rejeitar qualquer concessão sobre Jerusalém Oriental e vetar o direito de retorno dos palestinos", disse Meshaal em Damasco.
"Trata-se de uma retirada unilateral da parte de Israel com base em seus interesses de segurança e não das exigências de paz", acrescentou o dirigente do grupo extremista.
Segundo o líder do Hamas, o plano de Olmert prevê uma retirada de zonas de alta densidade palestina. "Depois, Israel decidirá unilateralmente sobre as fronteiras, o que claramente não é um plano de paz e sim uma declaração de guerra", advertiu.
"Olmert está cometendo os mesmos erros que [o premiê israelense Ariel] Sharon fazia com o povo palestino", disse Meshaal, que considera este projeto idêntico ao plano de retirada unilateral que havia sido apresentado pelo primeiro-ministro. Sharon, 78, está em coma no Hospital Hadassah, em Jerusalém, desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), termo técnico que designa um derrame, no dia 4 de janeiro.
Olmert afirmou ontem que, se vencer as eleições legislativas israelenses de 28 de março, Israel atuaria para que, em quatro anos, suas fronteiras permanentes permitissem a separação da maioria da população palestina, com a finalidade de preservar uma importante e estável maioria judaica.
O primeiro-ministro interino não divulgou o traçado exato que pretende para as fronteiras, mas disse que as grandes linhas da nova divisão política do Estado hebreu devem incluir, na Cisjordânia ocupada, as colônias de Gush Etzion, todo o entorno de Jerusalém, as colônias de Ariel e Maaleh Adumim, além de uma zona de segurança no vale do Jordão.
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