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10/03/2006
-
11h09
da Efe, em Jerusalém
Políticos da direita e da esquerda israelense e palestina criticaram nesta sexta-feira o plano do candidato a primeiro-ministro de Israel do partido Kadima, Ehud Olmert, de efetuar uma retirada unilateral da Cisjordânia.
O deputado e porta-voz do partido de centro-direita Likud, Gideon Saar, qualificou o plano de "radicalmente esquerdista".
Uzi Landau, também do Likud, disse à rádio israelense que a fronteira proposta por Olmert não está suficientemente longe das principais cidades israelenses e do aeroporto internacional Ben Gurion.
"Votar em Olmert é como permitir que uma criança pequena brinque com fogo", disse Landau, um dos principais opositores do plano de retirada da faixa de Gaza.
"Este plano explica o porquê de (o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas) Abu Mazen querer que Olmert ganhe as eleições", acrescentou, em referência à proposta do atual primeiro-ministro interino de fazer concessões territoriais sem mencionar nenhuma exigência em troca.
O dirigente do Partido Trabalhista, Amir Peretz, também arremeteu contra Olmert devido ao caráter unilateral do plano o que qualificou de "um erro muito sério".
Em várias entrevistas aos meios de comunicação israelenses, Olmert antecipou que, se for eleito primeiro-ministro, fixará as fronteiras definitivas de Israel em quatro anos, com a retirada dos assentamentos judaicos isolados na Cisjordânia e a concentração de sua população em grandes blocos.
Por sua parte, o dirigente do partido pacifista Meretz Yahad, Yossi Beilin, expressou sua oposição à construção de casas em E1, um polêmico território entre Maaleh Adumim e Jerusalém.
"Quem propõe construir em E1, de fato, bloqueia um acordo permanente entre palestinos e israelenses", acrescentou.
O negociador-chefe da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Saeb Erekat, chamou Israel a voltar à mesa de negociações.
"Israel não pode ditar aos palestinos suas fronteiras", disse Erekat, que acrescentou que o plano de Olmert só servirá para prolongar o conflito e não para resolvê-lo.
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Políticos israelenses e palestinos criticam proposta de Olmert
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Políticos da direita e da esquerda israelense e palestina criticaram nesta sexta-feira o plano do candidato a primeiro-ministro de Israel do partido Kadima, Ehud Olmert, de efetuar uma retirada unilateral da Cisjordânia.
O deputado e porta-voz do partido de centro-direita Likud, Gideon Saar, qualificou o plano de "radicalmente esquerdista".
Uzi Landau, também do Likud, disse à rádio israelense que a fronteira proposta por Olmert não está suficientemente longe das principais cidades israelenses e do aeroporto internacional Ben Gurion.
"Votar em Olmert é como permitir que uma criança pequena brinque com fogo", disse Landau, um dos principais opositores do plano de retirada da faixa de Gaza.
"Este plano explica o porquê de (o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas) Abu Mazen querer que Olmert ganhe as eleições", acrescentou, em referência à proposta do atual primeiro-ministro interino de fazer concessões territoriais sem mencionar nenhuma exigência em troca.
O dirigente do Partido Trabalhista, Amir Peretz, também arremeteu contra Olmert devido ao caráter unilateral do plano o que qualificou de "um erro muito sério".
Em várias entrevistas aos meios de comunicação israelenses, Olmert antecipou que, se for eleito primeiro-ministro, fixará as fronteiras definitivas de Israel em quatro anos, com a retirada dos assentamentos judaicos isolados na Cisjordânia e a concentração de sua população em grandes blocos.
Por sua parte, o dirigente do partido pacifista Meretz Yahad, Yossi Beilin, expressou sua oposição à construção de casas em E1, um polêmico território entre Maaleh Adumim e Jerusalém.
"Quem propõe construir em E1, de fato, bloqueia um acordo permanente entre palestinos e israelenses", acrescentou.
O negociador-chefe da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Saeb Erekat, chamou Israel a voltar à mesa de negociações.
"Israel não pode ditar aos palestinos suas fronteiras", disse Erekat, que acrescentou que o plano de Olmert só servirá para prolongar o conflito e não para resolvê-lo.
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