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11/03/2006
-
15h12
da Efe
O representante da União Européia (UE) para a Política Externa, Javier Solana, afirmou neste sábado que a morte do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic significa que "a Sérvia e Montenegro terá a chance de olhar para o futuro e deixar de olhar para trás".
"A morte de qualquer pessoa é algo terrível, para mim especialmente, já que tive uma relação complexa ao longo de muitos anos" com Milosevic, disse Solana à imprensa em Salzburgo.
O representante europeu acrescentou que é cedo para começar a fazer planos do que pode significar politicamente a morte de Milosevic para as chances da Sérvia e Montenegro de ingressar na UE, mas afirmou que espera que "signifique politicamente" para Belgrado o reencontro de seu caminho rumo à "perspectiva européia".
O Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, confirmou hoje que Milosevic, 64, foi encontrado morto em sua cela nesta manhã.
Ursula Plassnik, ministra das Relações Exteriores da Áustria --que controla atualmente a presidência rotativa da UE--, declarou que "politicamente para a região, e particularmente para Belgrado, não significa que mude a necessidade de assumir o legado do passado, que em parte era de Milosevic".
Plassnik disse que ainda resta à região o desafio de obter a convivência pacífica total e que se deve continuar trabalhando para alcançar esse objetivo.
Milosevic, que estava preso em Haia, foi o primeiro Chefe de Estado a comparecer ante um Tribunal Internacional acusado de crimes de guerra desde o instaurado em Nüremberg após a Segunda Guerra Mundial.
O ex-líder iugoslavo foi acusado de genocídio e de crimes contra a humanidade nas guerras que assolaram os Bálcãs nos anos 90.
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O representante da União Européia (UE) para a Política Externa, Javier Solana, afirmou neste sábado que a morte do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic significa que "a Sérvia e Montenegro terá a chance de olhar para o futuro e deixar de olhar para trás".
"A morte de qualquer pessoa é algo terrível, para mim especialmente, já que tive uma relação complexa ao longo de muitos anos" com Milosevic, disse Solana à imprensa em Salzburgo.
O representante europeu acrescentou que é cedo para começar a fazer planos do que pode significar politicamente a morte de Milosevic para as chances da Sérvia e Montenegro de ingressar na UE, mas afirmou que espera que "signifique politicamente" para Belgrado o reencontro de seu caminho rumo à "perspectiva européia".
O Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, confirmou hoje que Milosevic, 64, foi encontrado morto em sua cela nesta manhã.
Ursula Plassnik, ministra das Relações Exteriores da Áustria --que controla atualmente a presidência rotativa da UE--, declarou que "politicamente para a região, e particularmente para Belgrado, não significa que mude a necessidade de assumir o legado do passado, que em parte era de Milosevic".
Plassnik disse que ainda resta à região o desafio de obter a convivência pacífica total e que se deve continuar trabalhando para alcançar esse objetivo.
Milosevic, que estava preso em Haia, foi o primeiro Chefe de Estado a comparecer ante um Tribunal Internacional acusado de crimes de guerra desde o instaurado em Nüremberg após a Segunda Guerra Mundial.
O ex-líder iugoslavo foi acusado de genocídio e de crimes contra a humanidade nas guerras que assolaram os Bálcãs nos anos 90.
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