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11/03/2006
-
17h16
da Associated Press, em Madri
A Espanha marcou o segundo aniversário dos atentados a bomba de Madri com flores, lágrimas e silêncio neste sábado, com muçulmanos, cristãos e líderes judeus juntos em orações por harmonia.
No memorial chamado de Floresta da Lembrança, duas crianças colocaram uma grinalda de flores ao pé de uma coluna em honra aos 191 mortos no massacre.
No Parque do Retiro, o primeiro-ministro espanhol José Luis Rodriguez Zapatero e outros políticos se uniram a uma multidão de 500 pessoas para lembrar dos mortos.
Em outra cerimônia, na estação de trem El Pozo, o lugar mais afetado pelos atentados de 11 de março de 2004, cerca de 100 pessoas abaixaram as cabeças em silêncio. Alguns seguraram flores vermelhas e rosas nas mãos bem como velas. Muitos choravam, no lugar onde 67 pessoas morreram.
Líderes religiosos se reuniram na estação Atocha assim que o sol nasceu para relembrar os mortos e feridos no massacre de dois anos atrás.
"Eu acordei muito deprimido, pensando sobre tudo o que aconteceu e naqueles que não viveram para contar", disse Jesus Ramirez, 51, que sofreu sérias queimaduras nas pernas e vários ferimentos na estação El Pozo, e retornou pela primeira vez ao local desde o massacre.
Maria Jesus Moreno, uma secretária de 45 anos, lembra como ela saiu do trem em El Pozo há dois anos, pouco antes do vagão explodir e enviar pedaços de corpos e de metal pelos ares. "Eu venho para lembrar aqueles que morreram. Eu tive sorte e fui salva", disse ela.
No entanto, ao contrário do aniversário do primeiro ano, quando a nação inteira silenciou, muitos espanhóis não modificaram suas rotinas neste sábado. Carros e pedestres seguiram indiferentes ao longo de Paseo de la Castellana, a larga avenida de que corta a capital Madri.
"Madri virou a página e continua sua vida. O aniversário caiu em um sábado, e as pessoas colocaram seus interesses pessoais acima da solidariedade coletiva", disse Claudio Navarro, 30, um consultor de comunicações que passeava pela avenida.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o 11 de Março
Veja como a Espanha lembrou os atentados em Madri
Veja galeria de imagens do atentado de 11 de março de 2004 em Madri
Espanhóis lembram atentado de Madri com lágrimas e silêncio
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A Espanha marcou o segundo aniversário dos atentados a bomba de Madri com flores, lágrimas e silêncio neste sábado, com muçulmanos, cristãos e líderes judeus juntos em orações por harmonia.
No memorial chamado de Floresta da Lembrança, duas crianças colocaram uma grinalda de flores ao pé de uma coluna em honra aos 191 mortos no massacre.
No Parque do Retiro, o primeiro-ministro espanhol José Luis Rodriguez Zapatero e outros políticos se uniram a uma multidão de 500 pessoas para lembrar dos mortos.
Em outra cerimônia, na estação de trem El Pozo, o lugar mais afetado pelos atentados de 11 de março de 2004, cerca de 100 pessoas abaixaram as cabeças em silêncio. Alguns seguraram flores vermelhas e rosas nas mãos bem como velas. Muitos choravam, no lugar onde 67 pessoas morreram.
Líderes religiosos se reuniram na estação Atocha assim que o sol nasceu para relembrar os mortos e feridos no massacre de dois anos atrás.
"Eu acordei muito deprimido, pensando sobre tudo o que aconteceu e naqueles que não viveram para contar", disse Jesus Ramirez, 51, que sofreu sérias queimaduras nas pernas e vários ferimentos na estação El Pozo, e retornou pela primeira vez ao local desde o massacre.
Maria Jesus Moreno, uma secretária de 45 anos, lembra como ela saiu do trem em El Pozo há dois anos, pouco antes do vagão explodir e enviar pedaços de corpos e de metal pelos ares. "Eu venho para lembrar aqueles que morreram. Eu tive sorte e fui salva", disse ela.
No entanto, ao contrário do aniversário do primeiro ano, quando a nação inteira silenciou, muitos espanhóis não modificaram suas rotinas neste sábado. Carros e pedestres seguiram indiferentes ao longo de Paseo de la Castellana, a larga avenida de que corta a capital Madri.
"Madri virou a página e continua sua vida. O aniversário caiu em um sábado, e as pessoas colocaram seus interesses pessoais acima da solidariedade coletiva", disse Claudio Navarro, 30, um consultor de comunicações que passeava pela avenida.
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