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13/03/2006 - 14h21

Ataques matam ao menos 13 e ferem 60 no Iraque

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da Folha Online

Ao menos 13 iraquianos morreram e outros 60 ficaram feridos em uma série de atentados nesta segunda-feira em Bagdá.

Neste domingo, cerca de 70 iraquianos morreram e outros 385 morreram em ataques em todo o país, segundo o Ministério iraquiano da Saúde. No pior ataque, 58 pessoas morreram e 200 ficaram feridas após a explosão de dois carros-bomba em um mercado do bairro xiita de Al Sadr City.

Nesta segunda-feira, quatro pessoas morreram--entre elas, três policiais e um civil-- e outras 19 ficaram feridas por uma bomba colocada em um imóvel em Tikrit, cidade a 180 quilômetros de Bagdá.

Na região leste de Bagdá, quatro policiais e seis civis ficaram feridos na explosão de uma bomba perto da Universidade Tecnológica. Duas pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba no oeste da capital.

No bairro sunita de Shula, uma mulher morreu e quatro civis ficaram feridos após o lançamento de um morteiro.

Dois guarda-costas do vice-premiê iraquiano, Ahmad Chalabi, morreram em um enfrentamento com membros de uma empresa de segurança, segundo uma fonte do Ministério do Interior.

Ataques

Em Taji, 30 quilômetros ao norte de Bagdá, um civil morreu e outros seis ficaram feridos após a explosão de uma bomba.

Em Kirkuk, cidade petroleira a 250 quilômetros de Bagdá, um civil morreu e outras 12 pessoas ficaram feridas em um duplo atentado com carros-bomba, reivindicado pelo grupo Exército de Ansar Al Suna, facção armada relacionada com a rede terrorista Al Qaeda.

Outra bomba explodiu em Iskandariya, ao sul de Bagdá, matando um civil e ferindo outros três. Um soldado americano morreu após a explosão de uma bomba em Bagdá

Corpos

Também nesta segunda-feira, a polícia encontrou quatro corpos de homens pendurados em postes de eletricidade em Al Sadr City, onde foi perpetrado neste domingo o violento atentado que matou 58 pessoas.

De acordo com a polícia, o grupo foi seqüestrado pelo grupo Exército de Al Sadr Mahdi.

"Não sabemos quais as suas nacionalidades, mas moradores relataram ontem que eles foram seqüestrados pelo grupo", afirmou Laith Abdul Aal, da polícia local. "Duas das vítimas utilizaram cintos com explosivos."

A polícia iraquiana organizou postos de controle nos principais acessos de Sadr City. Muitas lojas permaneceram fechadas e as ruas estavam vazias.

Tropas

O ministro de Defesa britânico, John Reid, anunciou um corte de 10% das tropas do país no Iraque --o que equivale à retirada de 800 soldados-- ao mesmo tempo em que negou que uma guerra civil nesse país seja "iminente ou inevitável".

Segundo Reid, 800 soldados britânicos serão retirados em maio porque as forças iraquianas são agora capazes de assumir responsabilidades táticas.

O ministro não admitiu em suas declarações que uma guerra civil no Iraque seja iminente ou inevitável. "Nossa análise é que a guerra civil não é nem iminente ou inevitável", assegurou Reid.

Reid reconheceu, contudo, que os episódios de violência entre comunidades religiosas aumentaram em algumas áreas do país.

Com agências internacionais

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