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14/03/2006
-
07h54
da Efe, em Belgrado
Dois jornais da Sérvia publicaram nesta terça-feira uma nota em lembrança da morte do ex-presidente sérvio e iugoslavo Slobodan Milosevic, assinado por 34 acusados de crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia--entre eles, o general croata Ante Gotovina.
Os signatários --sérvios, croatas e macedônios-- expressam na nota publicada pelos jornais Politika e Ecernje Novosti, "pêsames sinceros" à família de Milosevic, encontrado morto neste sábado (11) em sua cela na prisão da ONU em Haia.
O general Gotovina --acusado de crimes contra sérvios na guerra da Croácia--, o oficial sérvio do Exército ex-iugoslavo Veselin Sljivancanin-- acusado de assassinatos de civis croatas na mesma guerra--, e o líder ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj, antigo aliado de Milosevic quando este estava no poder, também assinaram a nota.
Gotovina --um dos acusados mais procurados pelo TPI, ao lado dos ex-líderes servo-bósnios Ratko Mladic e Radovan Karadzic, ainda foragidos-- foi detido na Espanha em dezembro último.
Morte
Milosevic foi encontrado morto no sábado (11) em sua cela da prisão do TPI, em Haia, onde estava sendo julgado desde fevereiro do 2002 por responsabilidade em crimes de guerra cometidos na Bósnia, na Croácia e no Kosovo.
Não ficou claro se o enterro ocorrerá em Belgrado, como deseja a família e os colaboradores do ex-presidente.
O presidente sérvio, Boris Tadic, disse hoje à emissora britânica BBC que não se opõe ao enterro em Belgrado, mas deixou nas mãos dos tribunais a possibilidade de a viúva de Milosevic retornar ao país.
Pedido
Autoridades judiciais sérvias devem responder a um pedido do advogado da família para que a ordem de detenção contra Mirjana Markovic --acusada de malversação de fundos estatais-- seja retirada, para que ela possa acompanhar o enterro do marido em Belgrado.
O governo sérvio deixou claro ontem que, se a cerimônia for realizada em Belgrado, não haverá funeral com honras de Estado, mas um eventual enterro sem unidades do Exército.
O Partido Socialista da Sérvia (SPS), de Milosevic, exige um "funeral digno", embora já não insistam para que ele seja enterrado na Alameda dos Grandes, do cemitério de Belgrado.
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Jornais publicam nota à família Milosevic assinada por 34 acusados
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Dois jornais da Sérvia publicaram nesta terça-feira uma nota em lembrança da morte do ex-presidente sérvio e iugoslavo Slobodan Milosevic, assinado por 34 acusados de crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia--entre eles, o general croata Ante Gotovina.
Os signatários --sérvios, croatas e macedônios-- expressam na nota publicada pelos jornais Politika e Ecernje Novosti, "pêsames sinceros" à família de Milosevic, encontrado morto neste sábado (11) em sua cela na prisão da ONU em Haia.
O general Gotovina --acusado de crimes contra sérvios na guerra da Croácia--, o oficial sérvio do Exército ex-iugoslavo Veselin Sljivancanin-- acusado de assassinatos de civis croatas na mesma guerra--, e o líder ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj, antigo aliado de Milosevic quando este estava no poder, também assinaram a nota.
Gotovina --um dos acusados mais procurados pelo TPI, ao lado dos ex-líderes servo-bósnios Ratko Mladic e Radovan Karadzic, ainda foragidos-- foi detido na Espanha em dezembro último.
Morte
Milosevic foi encontrado morto no sábado (11) em sua cela da prisão do TPI, em Haia, onde estava sendo julgado desde fevereiro do 2002 por responsabilidade em crimes de guerra cometidos na Bósnia, na Croácia e no Kosovo.
Não ficou claro se o enterro ocorrerá em Belgrado, como deseja a família e os colaboradores do ex-presidente.
O presidente sérvio, Boris Tadic, disse hoje à emissora britânica BBC que não se opõe ao enterro em Belgrado, mas deixou nas mãos dos tribunais a possibilidade de a viúva de Milosevic retornar ao país.
Pedido
Autoridades judiciais sérvias devem responder a um pedido do advogado da família para que a ordem de detenção contra Mirjana Markovic --acusada de malversação de fundos estatais-- seja retirada, para que ela possa acompanhar o enterro do marido em Belgrado.
O governo sérvio deixou claro ontem que, se a cerimônia for realizada em Belgrado, não haverá funeral com honras de Estado, mas um eventual enterro sem unidades do Exército.
O Partido Socialista da Sérvia (SPS), de Milosevic, exige um "funeral digno", embora já não insistam para que ele seja enterrado na Alameda dos Grandes, do cemitério de Belgrado.
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