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14/03/2006
-
14h56
da Folha Online
Palestinos armados seqüestraram nove pessoas --entre elas, oito estrangeiros-- na faixa de Gaza nesta terça-feira, depois que soldados israelenses invadiram uma prisão palestina em Jericó (Cisjordânia). Militantes também atearam fogo em um escritório do Reino Unido em Gaza.
O Exército israelense invadiu a penitenciária em busca de membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) acusados de assassinar, em 2001, o ministro israelense de Turismo Rehavam Zeevi. A ação deixou teria deixado dois mortos: um agente de segurança e um guarda carcerário, mas ainda não há confirmação oficial.
O principal alvo da invasão israelense era Ahmed Saadat, líder da FPLP detido desde 2002 sob custódia de agentes americanos e britânicos.
Em um dos seqüestros, dois jornalistas norte-coreanos foram levados de um hotel em Gaza ao lado de um palestino e de uma quarta pessoa. O palestino foi rapidamente libertado. Durante a ação, os seqüestradores trocaram tiros com a polícia, que matou um dos criminosos e prendeu um segundo.
Também em Gaza, duas francesas que trabalhavam para uma ONG foram seqüestradas, segundo o Ministério francês do Interior. Homens armados também levaram dois professores australianos que trabalhavam em uma escola na Cidade de Gaza.
Cruz Vermelha
Um suíço que trabalha para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) também foi seqüestrado nesta terça-feira, segundo o porta-voz da instituição em Genebra, Julien Grosclaude.
Na Cisjordânia, o professor de inglês Douglas Johnson, 45, foi levado da Universidade Americana em Jenin, supostamente pelo grupo Brigadas dos Mártires de Al Aqsa e pelo braço armado da Jihad Islâmica. Ele foi liberado em seguida.
Devido às ameaças de grupos militantes de mais seqüestros contra estrangeiros, cidadãos de ao menos quatro países --França, Reino Unido, Alemanha e Coréia do Sul-- se refugiaram em um escritório dos serviços de segurança palestinos.
Ameaças
O porta-voz das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa exigiram que todos os cidadãos americanos e britânicos deixem os territórios palestinos em ao menos duas horas, caso contrário poderão ser alvo de seqüestros.
Membros da FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina) alertaram que atacarão embaixadas estrangeiras caso seu líder, Ahmed Saadat, seja morto em operações do Exército israelense em Jericó.
Um comboio de cerca de 15 estrangeiros foi retirado sob escolta policial da Cidade de Gaza, a caminho da fronteira com Israel.
Forças de segurança palestinas escoltaram estrangeiros durante todo o dia, após os nove seqüestros.
Com agências internacionais
Especial
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Homens armados seqüestram ao menos nove pessoas em Gaza
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Palestinos armados seqüestraram nove pessoas --entre elas, oito estrangeiros-- na faixa de Gaza nesta terça-feira, depois que soldados israelenses invadiram uma prisão palestina em Jericó (Cisjordânia). Militantes também atearam fogo em um escritório do Reino Unido em Gaza.
O Exército israelense invadiu a penitenciária em busca de membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) acusados de assassinar, em 2001, o ministro israelense de Turismo Rehavam Zeevi. A ação deixou teria deixado dois mortos: um agente de segurança e um guarda carcerário, mas ainda não há confirmação oficial.
O principal alvo da invasão israelense era Ahmed Saadat, líder da FPLP detido desde 2002 sob custódia de agentes americanos e britânicos.
Em um dos seqüestros, dois jornalistas norte-coreanos foram levados de um hotel em Gaza ao lado de um palestino e de uma quarta pessoa. O palestino foi rapidamente libertado. Durante a ação, os seqüestradores trocaram tiros com a polícia, que matou um dos criminosos e prendeu um segundo.
Também em Gaza, duas francesas que trabalhavam para uma ONG foram seqüestradas, segundo o Ministério francês do Interior. Homens armados também levaram dois professores australianos que trabalhavam em uma escola na Cidade de Gaza.
Cruz Vermelha
Um suíço que trabalha para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) também foi seqüestrado nesta terça-feira, segundo o porta-voz da instituição em Genebra, Julien Grosclaude.
Na Cisjordânia, o professor de inglês Douglas Johnson, 45, foi levado da Universidade Americana em Jenin, supostamente pelo grupo Brigadas dos Mártires de Al Aqsa e pelo braço armado da Jihad Islâmica. Ele foi liberado em seguida.
Devido às ameaças de grupos militantes de mais seqüestros contra estrangeiros, cidadãos de ao menos quatro países --França, Reino Unido, Alemanha e Coréia do Sul-- se refugiaram em um escritório dos serviços de segurança palestinos.
Ameaças
O porta-voz das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa exigiram que todos os cidadãos americanos e britânicos deixem os territórios palestinos em ao menos duas horas, caso contrário poderão ser alvo de seqüestros.
Membros da FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina) alertaram que atacarão embaixadas estrangeiras caso seu líder, Ahmed Saadat, seja morto em operações do Exército israelense em Jericó.
Um comboio de cerca de 15 estrangeiros foi retirado sob escolta policial da Cidade de Gaza, a caminho da fronteira com Israel.
Forças de segurança palestinas escoltaram estrangeiros durante todo o dia, após os nove seqüestros.
Com agências internacionais
Especial
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