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16/03/2006
-
10h37
da Folha Online
O caixão de Slobodan Milosevic foi exposto em local público nesta quinta-feira em Belgrado para centenas de partidários que se aglomeraram no local para prestar homenagem ao ex-presidente iugoslavo.
Uma grande fotografia de Milosevic foi colocada em frente ao caixão exposto no Museu da Revolução, em Belgrado --local que já foi dedicado ao ex-ditador iugoslavo Josip Broz Tito.
O Museu da Revolução está situado em Dedinje, bairro residencial de Belgrado, perto da antiga casa de Milosevic, onde ele ficou preso antes de sua extradição para Haia.
Os seguidores de Milosevic --muitos deles idosos-- choravam enquanto aguardavam para ver o caixão. Muitos traziam rosas --símbolo do Partido Socialista de Milosevic.
Milorad Vucelic --vice-presidente do Partido Socialista Sérvio (SPS), que organizou a homenagem-- disse que a viúva de Milosevic, Mirjana Markovic, deve chegar de Moscou nesta sexta-feira para atender ao funeral do marido.
Markovic --que vive na Rússia em auto-exílio-- havia indicado que não poderia ir ao enterro devido a acusações que pesam contra ela na Justiça por abuso de poder durante o governo de seu marido.
Morte
O ex-líder iugoslavo morreu no sábado (11) em decorrência de um ataque cardíaco em um centro de detenção na Holanda, onde aguardava julgamento do Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) por genocídio e crimes contra a humanidade.
O corpo de Milosevic foi trazido de Amsterdã para Belgrado nesta quarta-feira. Ele será enterrado neste sábado (17) no jazigo da família, em Pozarevac, sua cidade natal, 50 quilômetros ao sudeste de Belgrado.
O governo sérvio se recusou a realizar uma cerimômia pública, deixando o funeral a cargo dos familiares de Milosevic e de seus aliados socialistas.
Questões a respeito das circunstâncias da morte causaram polêmica nesta semana. O filho de Milosevic, Marko, afirmou que seu pai foi envenenado. O TPII afirma que ele sofreu um ataque cardíaco, mas os resultados de exames toxicológicos ainda não foram divulgados. Já a Rússia afirmou que ele não recebeu tratamento adequado na prisão.
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O caixão de Slobodan Milosevic foi exposto em local público nesta quinta-feira em Belgrado para centenas de partidários que se aglomeraram no local para prestar homenagem ao ex-presidente iugoslavo.
Uma grande fotografia de Milosevic foi colocada em frente ao caixão exposto no Museu da Revolução, em Belgrado --local que já foi dedicado ao ex-ditador iugoslavo Josip Broz Tito.
Ivan Milutinovic/Reuters |
Homem segura foto de Slobodan Milosevic, em Belgrado |
Os seguidores de Milosevic --muitos deles idosos-- choravam enquanto aguardavam para ver o caixão. Muitos traziam rosas --símbolo do Partido Socialista de Milosevic.
Milorad Vucelic --vice-presidente do Partido Socialista Sérvio (SPS), que organizou a homenagem-- disse que a viúva de Milosevic, Mirjana Markovic, deve chegar de Moscou nesta sexta-feira para atender ao funeral do marido.
Markovic --que vive na Rússia em auto-exílio-- havia indicado que não poderia ir ao enterro devido a acusações que pesam contra ela na Justiça por abuso de poder durante o governo de seu marido.
Morte
O ex-líder iugoslavo morreu no sábado (11) em decorrência de um ataque cardíaco em um centro de detenção na Holanda, onde aguardava julgamento do Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) por genocídio e crimes contra a humanidade.
O corpo de Milosevic foi trazido de Amsterdã para Belgrado nesta quarta-feira. Ele será enterrado neste sábado (17) no jazigo da família, em Pozarevac, sua cidade natal, 50 quilômetros ao sudeste de Belgrado.
O governo sérvio se recusou a realizar uma cerimômia pública, deixando o funeral a cargo dos familiares de Milosevic e de seus aliados socialistas.
Questões a respeito das circunstâncias da morte causaram polêmica nesta semana. O filho de Milosevic, Marko, afirmou que seu pai foi envenenado. O TPII afirma que ele sofreu um ataque cardíaco, mas os resultados de exames toxicológicos ainda não foram divulgados. Já a Rússia afirmou que ele não recebeu tratamento adequado na prisão.
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