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17/03/2006
-
08h02
da Efe, em Manila
A presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, foi denunciada ao Comitê de Direitos Humanos da ONU por suposta detenção ilegal e outras violações, anunciou nesta sexta-feira a formação filipina Karapatan.
A responsável do escritório de informação da Karapatan, Ruth Cervantes, confirmou que o responsável de seu agrupamento em Nova York tramitou a queixa na tarde de ontem.
O documento, entregue ao Comitê de Direitos Humanos, acusa Macapagal Arroyo e seu governo de efetuar "detenções arbitrárias" --como a de Crispín Beltrán, do Partido Anakpawis, que foi detido sem ordem judicial.
"As acusações infundadas e a minha detenção ilegal são uma violação descarada da Constituição. É uma vergonha que instituições, advogados e juízes sejam os primeiros a quebrar o direito fundamental que garante que nenhuma pessoa seja detida por suas crenças políticas", declarou Beltrán.
Denúncia
A denúncia à Comissão de Direitos Humanos --que também inclui o assassinato de cinco ativistas nas Filipinas-- afirma ainda que "estes casos representam a prática dominante por parte de supostos agentes de segurança do Estado para acabar com ativistas, trabalhadores dos direitos humanos, agricultores, sindicalistas, jornalistas e sacerdotes".
A governante filipina decretou, em 24 de fevereiro, estado de emergência nacional, depois de as Forças Armadas terem revelado a existência de um suposto complô para derrubar o governo.
Cerca de 50 pessoas foram acusadas desde então pela polícia de fazer parte da conspiração golpista. O estado de emergência nacional foi suspenso em 3 de março.
A presidente filipina é acusada de forjar sua vitória nas eleições presidenciais de 2004.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gloria Macapagal Arroyo
Leia o que já foi publicado sobre as Filipinas
Presidente filipina é denunciada à ONU por violação de direitos
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A presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, foi denunciada ao Comitê de Direitos Humanos da ONU por suposta detenção ilegal e outras violações, anunciou nesta sexta-feira a formação filipina Karapatan.
A responsável do escritório de informação da Karapatan, Ruth Cervantes, confirmou que o responsável de seu agrupamento em Nova York tramitou a queixa na tarde de ontem.
25.fev.2006/Efe |
Gloria Macapagal Arroyo (centro), presidente filipina |
"As acusações infundadas e a minha detenção ilegal são uma violação descarada da Constituição. É uma vergonha que instituições, advogados e juízes sejam os primeiros a quebrar o direito fundamental que garante que nenhuma pessoa seja detida por suas crenças políticas", declarou Beltrán.
Denúncia
A denúncia à Comissão de Direitos Humanos --que também inclui o assassinato de cinco ativistas nas Filipinas-- afirma ainda que "estes casos representam a prática dominante por parte de supostos agentes de segurança do Estado para acabar com ativistas, trabalhadores dos direitos humanos, agricultores, sindicalistas, jornalistas e sacerdotes".
A governante filipina decretou, em 24 de fevereiro, estado de emergência nacional, depois de as Forças Armadas terem revelado a existência de um suposto complô para derrubar o governo.
Cerca de 50 pessoas foram acusadas desde então pela polícia de fazer parte da conspiração golpista. O estado de emergência nacional foi suspenso em 3 de março.
A presidente filipina é acusada de forjar sua vitória nas eleições presidenciais de 2004.
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