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24/03/2006
-
08h41
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro interino israelense, Ehud Olmert, disse nesta sexta-feira ao jornal "Yediot Aharonot" que o líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, "fracassou" em sua luta contra o terrorismo.
"Abbas fracassou desde o início no grande objetivo de enfrentar a guerra contra o terrorismo. Como resultado dos erros de seu governo, o Hamas obteve uma posição influente", disse Olmert ao jornal israelense.
"Conheço bem Abbas e o admiro, mas não posso basear minha atitude com relação à Autoridade Palestina em minha simpatia", acrescentou Olmert.
Às vésperas das eleições israelenses --nas quais o partido de Olmert, o Kadima (centro-direita) é o claro favorito-- Abbas declarou hoje, por sua vez, que pode conseguir um acordo de paz "em menos de um ano", apesar da chegada do Hamas ao governo palestino.
Abbas também criticou a intenção de Olmert de se retirar de forma unilateral de algumas regiões e marcar uma fronteira permanente com os palestinos sem passar por um acordo de paz.
"Alvo"
Olmert disse ainda ao jornal que o líder do movimento islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, não é um alvo para Israel.
"É um inimigo, como ele mesmo se define, mas não um alvo. Teria que eliminar cada inimigo? Que razões poderia ter para fazer isso, se ele não está envolvido em atividades terroristas?", disse.
Em 10 de março, Olmert declarou que Haniyeh poderia ser "eliminado" se estivesse envolvido em "atentados terroristas".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ehud Olmert
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Abbas
Premiê de Israel diz que Abbas "fracassou" em luta antiterror
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O primeiro-ministro interino israelense, Ehud Olmert, disse nesta sexta-feira ao jornal "Yediot Aharonot" que o líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, "fracassou" em sua luta contra o terrorismo.
"Abbas fracassou desde o início no grande objetivo de enfrentar a guerra contra o terrorismo. Como resultado dos erros de seu governo, o Hamas obteve uma posição influente", disse Olmert ao jornal israelense.
"Conheço bem Abbas e o admiro, mas não posso basear minha atitude com relação à Autoridade Palestina em minha simpatia", acrescentou Olmert.
Às vésperas das eleições israelenses --nas quais o partido de Olmert, o Kadima (centro-direita) é o claro favorito-- Abbas declarou hoje, por sua vez, que pode conseguir um acordo de paz "em menos de um ano", apesar da chegada do Hamas ao governo palestino.
Abbas também criticou a intenção de Olmert de se retirar de forma unilateral de algumas regiões e marcar uma fronteira permanente com os palestinos sem passar por um acordo de paz.
"Alvo"
Olmert disse ainda ao jornal que o líder do movimento islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, não é um alvo para Israel.
"É um inimigo, como ele mesmo se define, mas não um alvo. Teria que eliminar cada inimigo? Que razões poderia ter para fazer isso, se ele não está envolvido em atividades terroristas?", disse.
Em 10 de março, Olmert declarou que Haniyeh poderia ser "eliminado" se estivesse envolvido em "atentados terroristas".
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