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24/03/2006
-
16h27
da France Presse, no Vaticano
O papa Bento 16 presidiu nesta sexta-feira, na praça de São Pedro, a cerimônia solene em que nomeou 15 novos cardeais, a quem pediu que o ajudem a obter a "plena unidade entre os cristãos" e valorizar os "pequenos e pobres".
Oito europeus --entre eles o arcebispo de Toledo (Espanha), Antonio Cañizares-- três asiáticos, dois americanos, um africano e um latino-americano, o arcebispo de Caracas, Jorge Urosa, receberam a bula papal e o barrete púrpura que os consagram "príncipes" da Igreja.
"Conto com vocês para que, graças à atenta valorização dos pequenos e pobres, a Igreja ofereça ao mundo de modo incisivo o anúncio e desafio da civilização do amor", pediu o papa durante a homilia. "Conto com vocês para que, através do esforço comum de fixar o olhar no coração aberto de Cristo, torne-se mais seguro e rápido o caminho até a plena unidade dos cristãos", acrescentou.
Antes da homilia, Bento 16 leu em latim a fórmula para a proclamação dos cardeais, segundo o rito criado em 1991 por seu antecessor, João Paulo 2º. O anel de ouro cardinalício será entregue amanhã, em missa solene na praça de São Pedro.
Cerca de 15 mil pessoas, entre elas 150 cardeais de todo o mundo, bem como bispos, grupos de peregrinos e delegações dos países de origem dos novos cardeais assistiram à proclamação. O papa lembrou aos novos cardeais que, com a designação, eles juraram "comportar-se com força, até derramar o sangue pela fé cristã, a paz e a tranqüilidade do povo de Deus".
Alguns dos novos cardeais são conhecidos em seus países por suas posições, entre eles o arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-Kiun, que criticou duramente o governo da China, motivo pelo qual foi advertido por autoridades comunistas.
Receberam o barrete o polonês Stanislao Dziwizs, secretário particular do papa João Paulo 2º por 26 anos e atual arcebispo de Cracóvia, e o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o arcebispo americano Joseph Levada, renomado teólogo.
Responsáveis por várias sedes episcopais também receberam o título cardinalício, entre eles os arcebispos de Bolonha (Itália), Carlo Caffarra; Manila (Filipinas), monsenhor Gaudencio Rosales; e Bordeaux (França), monsenhor Jean Pier Ricard.
Bento 16 rompeu a tradição de evitar os consistórios para a proclamação de cardeais durante a Quaresma, período de jejum e oração que antecede a Páscoa e que neste ano vai de 1º de março a 15 de abril.
Com as novas nomeações, três delas "eméritas", porque os cardeais têm mais de 80 anos, o Colégio Cardinalício passa a ser formado por 193 cardeais, dos quais 120 poderão participar do conclave que elege o papa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o papa Bento 16
Bento 16 pede união dos cristãos durante nomeação de 15 cardeais
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O papa Bento 16 presidiu nesta sexta-feira, na praça de São Pedro, a cerimônia solene em que nomeou 15 novos cardeais, a quem pediu que o ajudem a obter a "plena unidade entre os cristãos" e valorizar os "pequenos e pobres".
Oito europeus --entre eles o arcebispo de Toledo (Espanha), Antonio Cañizares-- três asiáticos, dois americanos, um africano e um latino-americano, o arcebispo de Caracas, Jorge Urosa, receberam a bula papal e o barrete púrpura que os consagram "príncipes" da Igreja.
Reuters |
O papa Bento 16 no Vaticano |
Antes da homilia, Bento 16 leu em latim a fórmula para a proclamação dos cardeais, segundo o rito criado em 1991 por seu antecessor, João Paulo 2º. O anel de ouro cardinalício será entregue amanhã, em missa solene na praça de São Pedro.
Cerca de 15 mil pessoas, entre elas 150 cardeais de todo o mundo, bem como bispos, grupos de peregrinos e delegações dos países de origem dos novos cardeais assistiram à proclamação. O papa lembrou aos novos cardeais que, com a designação, eles juraram "comportar-se com força, até derramar o sangue pela fé cristã, a paz e a tranqüilidade do povo de Deus".
Alguns dos novos cardeais são conhecidos em seus países por suas posições, entre eles o arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-Kiun, que criticou duramente o governo da China, motivo pelo qual foi advertido por autoridades comunistas.
Receberam o barrete o polonês Stanislao Dziwizs, secretário particular do papa João Paulo 2º por 26 anos e atual arcebispo de Cracóvia, e o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o arcebispo americano Joseph Levada, renomado teólogo.
Responsáveis por várias sedes episcopais também receberam o título cardinalício, entre eles os arcebispos de Bolonha (Itália), Carlo Caffarra; Manila (Filipinas), monsenhor Gaudencio Rosales; e Bordeaux (França), monsenhor Jean Pier Ricard.
Bento 16 rompeu a tradição de evitar os consistórios para a proclamação de cardeais durante a Quaresma, período de jejum e oração que antecede a Páscoa e que neste ano vai de 1º de março a 15 de abril.
Com as novas nomeações, três delas "eméritas", porque os cardeais têm mais de 80 anos, o Colégio Cardinalício passa a ser formado por 193 cardeais, dos quais 120 poderão participar do conclave que elege o papa.
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