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26/03/2006 - 05h10

Israel fica em alerta máximo no último dia de campanha

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da Efe, em Jerusalém

Israel entrou hoje no último dia de campanha eleitoral em meio a medidas de segurança sem precedentes e com o nível máximo de alerta previsto no código policial.

Os serviços secretos advertem de 17 ameaças específicas de atentado e outras 70 mais gerais, que despertaram a preocupação de todos os serviços de segurança.

Entre as possibilidades levantadas pela polícia estão as de um carro-bomba ou um sangrento atentado suicida em algum dos centros urbanos principais, assim como o seqüestro de soldados e civis, ou ataques com armas automáticas contra veículos de colonos na Cisjordânia, informa hoje a imprensa local.

O chefe da polícia, Moshé Karadi, deu instruções de reforçar a segurança a partir de hoje com centenas de agentes das academias policiais, e o deslocamento de forças das regiões fronteiriças às cidades.

As patrulhas interurbanas também estão em estado de alerta máximo, após a tentativa da organização Jihad Islâmica de perpetrar um ataque suicida na zona de Tel Aviv. Um terrorista foi capturado na estrada entre Jerusalém e Tel Aviv em uma perseguição por terra e ar.

"As eleições são o momento máximo da democracia aplicada, e a polícia fará todo o possível para que aconteçam de forma pacífica", disse Karadi ontem à noite.

O desdobramento de segurança superará os 22 mil homens no dia das eleições, terça-feira, no qual o nível de alerta será o máximo definido pelo código policial, nível "D".

Este nível estabelece uma completa coordenação das forças policiais com o Exército e os serviços secretos, com o objetivo de fechar qualquer vazio que permita a entrada de algum terrorista em Israel.

A polícia também destinou unidades especiais para as áreas mais sensíveis, as da comunidade árabe e a ultraortodoxa judaica, assim como para a correta aplicação das leis eleitorais.

A fraude eleitoral é um dos principais temores dos investigadores policiais, já que neste pleito os israelenses poderão votar pela primeira vez com a carteira de motorista e o passaporte.

Soldados israelenses

Os soldados e oficiais do Exército israelense começam a votar a partir de hoje em uma tentativa da Comissão Eleitoral de encorajar a participação nas urnas militares e dispor de força máxima durante o dia das eleições.

"O Exército antecipou o processo eleitoral para que não haja nem um só soldado que se veja impedido de exercer o voto", disse o coronel Yossi Sulenik, em declarações ao jornal Yediot Aharonot.

Por motivos de segurança, o Exército não divulga o seu número de eleitores.

Especial
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