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26/03/2006 - 09h05

Olmert buscará apoio internacional para retirada da Cisjordânia

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da Efe, em Jerusalém

O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, disse neste domingo que buscará o apoio dos Estados Unidos e da comunidade internacional para a retirada israelense da Cisjordânia, da mesma forma que fez seu antecessor Ariel Sharon no caso de Gaza.

"Queremos delimitar as fronteiras definitivas de Israel e, para fazê-lo, teremos que separar-nos dos palestinos e definir nossas linhas vermelhas", disse o primeiro-ministro interino em entrevista à rádio pública.

Olmert se referia à realização de um debate interno em Israel para decidir o alcance da retirada que prometeu realizar na Cisjordânia, para depois solicitar o respaldo da comunidade internacional.

"Primeiro realizaremos negociações dentro do Estado de Israel, a fim de saber o que é que queremos, e depois buscaremos o apoio da comunidade internacional a essas fronteiras, incluindo o dos EUA", acrescentou.

Apoio

A intenção de Olmert é seguir os passos de Sharon na retirada de Gaza, quando este conseguiu o apoio internacional para que Israel saísse unilateralmente dos assentamentos e se retirasse sem responsabilidade jurídica alguma rumo às fronteiras internacionais.

"Acho que há uma grande disposição tanto nos EUA quanto em outros lugares para ouvir este assunto e discuti-lo de forma séria", disse em entrevista à emissora.

O primeiro-ministro interino, favorito ao pleito da próxima terça-feira, propôs na campanha o que ele chama de "Plano de Convergência" para retirar os assentamentos mais isolados em áreas vizinhas aos três grandes blocos de colônias na Cisjordânia: Ma'aleh Adumim, Gush Etzion e Ariel. Nesses três blocos, moram 45% dos 250 mil colonos judeus que vivem na Cisjordânia.

O objetivo do líder do Kadima é garantir a maioria judaica dentro do Estado de Israel, sem esperar que os palestinos renunciem à violência para negociar.

Embora em princípio a comunidade internacional tenha se mostrado reticente a aceitar o "Plano de Desligamento" de Gaza, EUA e União Européia deram seu apoio incondicional, ao ver nesse precedente um passo construtivo rumo ao "Mapa de Caminho".

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