Publicidade
Publicidade
01/04/2006
-
16h53
da Efe, em Bagdá
Os principais partidos iraquianos alcançaram neste sábado um acordo sobre assuntos de segurança, uma das divergências que impedem a formação do primeiro Governo permanente no país desde o final da ditadura, em 2003.
O consenso surgiu após dois dias de conversas entre representantes da governante Aliança Unida Iraquiana (AUI), de confissão xiita, a Frente do Acordo Nacional Iraquiano (Fani), que reúne os árabes sunitas, a Aliança Curda (AK), integrada pelos principais partidos desta comunidade, e a Aliança Iraquiana (AI), que representa os xiitas laicos.
"Uma das principais cláusulas do acordo estipula que a Presidência da comissão ministerial de segurança será presidida pelo futuro primeiro-ministro, enquanto a Vice-Presidência irá para um dos dois vice-primeiros-ministros", disse Wail Abdulatif, deputado da AUI.
Abdulatif disse que o comitê será integrado por membros dos ministérios da Justiça, Finanças, Exteriores e das instituições de segurança.
O parlamentar disse que o acordo ressalta a importância de que a formação das forças armadas e de segurança seja equilibrada, para que nenhum grupo religioso ou étnico monopolize seu controle.
Além disso, o convênio garante o profissionalismo e independência do Exército e os corpos de segurança, que deverão permanecer longe da influência dos partidos políticos.
Por último, o acordo estabelece que as forças armadas e da ordem "deverão adotar as medidas necessárias para evitar a infiltração de agentes do antigo regime (de Saddam Hussein), que tenham estado envolvidos em crimes contra o povo iraquiano".
A AUI sustentava, até ontem, que os assuntos de segurança devem ser administrados pelo primeiro-ministro, já que a Constituição estipula que ele é o comandante supremo das forças armadas e de segurança.
Enquanto a Fani colocava a necessidade de criar o cargo de vice-primeiro-ministro para assuntos de segurança e que este seja atribuído a um de seus deputados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a formação do governo iraquiano
Partidos iraquianos conseguem acordo sobre assuntos de segurança
Publicidade
Os principais partidos iraquianos alcançaram neste sábado um acordo sobre assuntos de segurança, uma das divergências que impedem a formação do primeiro Governo permanente no país desde o final da ditadura, em 2003.
O consenso surgiu após dois dias de conversas entre representantes da governante Aliança Unida Iraquiana (AUI), de confissão xiita, a Frente do Acordo Nacional Iraquiano (Fani), que reúne os árabes sunitas, a Aliança Curda (AK), integrada pelos principais partidos desta comunidade, e a Aliança Iraquiana (AI), que representa os xiitas laicos.
"Uma das principais cláusulas do acordo estipula que a Presidência da comissão ministerial de segurança será presidida pelo futuro primeiro-ministro, enquanto a Vice-Presidência irá para um dos dois vice-primeiros-ministros", disse Wail Abdulatif, deputado da AUI.
Abdulatif disse que o comitê será integrado por membros dos ministérios da Justiça, Finanças, Exteriores e das instituições de segurança.
O parlamentar disse que o acordo ressalta a importância de que a formação das forças armadas e de segurança seja equilibrada, para que nenhum grupo religioso ou étnico monopolize seu controle.
Além disso, o convênio garante o profissionalismo e independência do Exército e os corpos de segurança, que deverão permanecer longe da influência dos partidos políticos.
Por último, o acordo estabelece que as forças armadas e da ordem "deverão adotar as medidas necessárias para evitar a infiltração de agentes do antigo regime (de Saddam Hussein), que tenham estado envolvidos em crimes contra o povo iraquiano".
A AUI sustentava, até ontem, que os assuntos de segurança devem ser administrados pelo primeiro-ministro, já que a Constituição estipula que ele é o comandante supremo das forças armadas e de segurança.
Enquanto a Fani colocava a necessidade de criar o cargo de vice-primeiro-ministro para assuntos de segurança e que este seja atribuído a um de seus deputados.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice