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02/04/2006
-
11h20
da Efe, em Roma
O assassinato de um bebê de 1 ano e seis meses, que foi morto com uma pá porque seu choro irritava seus seqüestradores, pôs fim a um caso trágico na Itália.
A angústia dos progenitores da criança terminou na noite de ontem, quando deu lugar à dor, refletida no grito do pai quando soube da notícia, segundo pessoas próximas da família.
O bebê foi seqüestrado no dia 2 de março por desconhecidos que, aparentemente, tinham a intenção de pedir um resgate de 1 milhão de euros ao pai, que é diretor de uma filial dos Correios.
A angústia pela situação do bebê durou um mês, mas os seqüestradores nunca chegaram a fazer o pedido do resgate porque mataram a criança duas horas após raptá-la.
O caso ocorreu no povoado de Casalbarancolo, uma pequena localidade situada entre a cidades de Parma e Reggio Emilia, no norte da Itália.
A reconstrução dos fatos, divulgada pelas autoridades, foi feita com base no depoimento dado ontem pelos autores confessos do crime, Mario Alessi, de 44 anos, e Salvador Raimondi, de 27, que agora culpam um ao outro pela morte do bebê.
Segundo os depoimentos, os dois entraram na casa da família do bebê, Alessi com um capacete e Raimondi com um capuz, e amarraram os pais e o irmão do bebê.
Depois, fugiram com o bebê em uma moto. No entanto, ficaram nervosos quando ouviram uma sirene da polícia e deixaram a criança cair no chão.
O bebê começou a chorar e, diante do medo de serem descobertos, um dos dois o matou com um golpe de pá.
Segundo as autoridades policiais, esclarecer qual dos dois cometeu o assassinato e qual o motivo real do crime, ainda obscuro, é a razão dos interrogatórios que serão conduzidos hoje pelos juízes encarregados do caso.
A polícia, que também deteve ontem como cúmplice a mulher de Alessi, Antonella Conserva, encontrou ontem à noite o corpo do bebê escondido entre as pedras do rio Enza, e não em um casarão próximo, como foi informado a princípio.
Mario Alessi, um pedreiro que trabalhara recentemente em reformas na casa da família da criança, é descrito como um homem frio, que apareceu nas câmeras de televisão já depois de ter matado o bebê dizendo: "Dirijo-me aos seqüestradores, libertem-no".
O seqüestro atraiu a atenção da imprensa italiana quando os pais do bebê pediram desesperados sua libertação imediata, já que a criança sofria de epilepsia e precisava de remédios.
Até o papa Bento 16, que no angelus de hoje mostrou sua consternação pela "bárbara morte", se uniu aos pedidos pela libertação da criança dias depois do rapto.
O presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, também expressou sua dor pelo triste desfecho do caso.
"Corta a respiração. Toda família italiana chora hoje a morte" do bebê, disse.
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Seqüestradores matam bebê na Itália com pá porque choro os irritava
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O assassinato de um bebê de 1 ano e seis meses, que foi morto com uma pá porque seu choro irritava seus seqüestradores, pôs fim a um caso trágico na Itália.
A angústia dos progenitores da criança terminou na noite de ontem, quando deu lugar à dor, refletida no grito do pai quando soube da notícia, segundo pessoas próximas da família.
O bebê foi seqüestrado no dia 2 de março por desconhecidos que, aparentemente, tinham a intenção de pedir um resgate de 1 milhão de euros ao pai, que é diretor de uma filial dos Correios.
A angústia pela situação do bebê durou um mês, mas os seqüestradores nunca chegaram a fazer o pedido do resgate porque mataram a criança duas horas após raptá-la.
O caso ocorreu no povoado de Casalbarancolo, uma pequena localidade situada entre a cidades de Parma e Reggio Emilia, no norte da Itália.
A reconstrução dos fatos, divulgada pelas autoridades, foi feita com base no depoimento dado ontem pelos autores confessos do crime, Mario Alessi, de 44 anos, e Salvador Raimondi, de 27, que agora culpam um ao outro pela morte do bebê.
Segundo os depoimentos, os dois entraram na casa da família do bebê, Alessi com um capacete e Raimondi com um capuz, e amarraram os pais e o irmão do bebê.
Depois, fugiram com o bebê em uma moto. No entanto, ficaram nervosos quando ouviram uma sirene da polícia e deixaram a criança cair no chão.
O bebê começou a chorar e, diante do medo de serem descobertos, um dos dois o matou com um golpe de pá.
Segundo as autoridades policiais, esclarecer qual dos dois cometeu o assassinato e qual o motivo real do crime, ainda obscuro, é a razão dos interrogatórios que serão conduzidos hoje pelos juízes encarregados do caso.
A polícia, que também deteve ontem como cúmplice a mulher de Alessi, Antonella Conserva, encontrou ontem à noite o corpo do bebê escondido entre as pedras do rio Enza, e não em um casarão próximo, como foi informado a princípio.
Mario Alessi, um pedreiro que trabalhara recentemente em reformas na casa da família da criança, é descrito como um homem frio, que apareceu nas câmeras de televisão já depois de ter matado o bebê dizendo: "Dirijo-me aos seqüestradores, libertem-no".
O seqüestro atraiu a atenção da imprensa italiana quando os pais do bebê pediram desesperados sua libertação imediata, já que a criança sofria de epilepsia e precisava de remédios.
Até o papa Bento 16, que no angelus de hoje mostrou sua consternação pela "bárbara morte", se uniu aos pedidos pela libertação da criança dias depois do rapto.
O presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, também expressou sua dor pelo triste desfecho do caso.
"Corta a respiração. Toda família italiana chora hoje a morte" do bebê, disse.
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