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02/04/2006
-
13h23
da Folha Online
Católicos lotaram igrejas em toda a Polônia neste domingo para homenagear o papa João Paulo 2º, no primeiro aniversário de sua morte, e expressaram o desejo de que o papa polonês seja beatificado em breve.
Milhares de fiéis foram a Wadowice, sul da polônia, cidade natal de João Paulo 2º. A praça principal da cidade estava decorada com bandeiras amarelas e brancas, do Vaticano, além de bandeiras da Polônia e de cidades próximas a Wadowice.
"Viemos rezar por sua rápida beatificação e também rezar para que ele proteja nossa família", disse o jardineiro Wojciech Gladysz, 33, que mora na capital do país, Varsóvia, e veio a Wadowice acompanhado da mulher e de três filhos.
À missa ao ar livre, realizada na cidade hoje, compareceram cerca de 8.000 pessoas (a população da cidade é de 37 mil), segundo autoridades locais.
O presidente polonês, Lech Kaczynski, depositou flores e rezou na basílica de Santa Maria (onde Karol Wojtyla, que viria a se tornar o papa João Paulo 2º, foi batizado, em 1920). "[João Paulo 2º] teve influência em minha vida, meus valores morais e na evolução de minhas opiniões", disse Kaczynski.
Um ano depois, "o choque passou", disse o estudante morador de Katowice (sul da Polônia), Zbigniew Otrebski, 21. "Agora podemos nos concentrar melhor em seus ensinamentos."
Em missa na cidade de Lagiewniki, perto de Cracóvia (sul), o cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário particular de João Paulo 2º, disse que espera que a beatificação do papa aconteça em breve. "Ele contribuiu para a transformação fundamental do mundo", disse Dziwisz. "Por essa razão, a história já o considera grande."
Na missa estiveram presentes Kaczynski e o primeiro-ministro Kazimierz Marcinkiewicz.
João Paulo 2º consagrou o santuário da Divina Misericórdia em Lagiewniki em sua última visita à Polônia, em 2002. Dziwisz disse que o papa viveu uma vida plena em um mundo complexo e moderno seguindo os ensinamentos da Bíblia.
"A seu modo particular, Deus o guiou em sua trilha de sacrifício, na praça São Pedro [no Vaticano], quando tiros foram disparados contra ele. Foi o início da via-crúcis [os momentos finais antes da crucificação de Jesus] do papa", disse Dziwisz, referindo-se ao atentado contra o papa em 1981.
Às 21h37 (16h37 em Brasília), hora exata em que João Paulo 2º morreu há um ano, sinos irão repicar por toda a cidade de Cracóvia, onde João Paulo foi padre e chegou a arcebispo por quase 40 anos.
Índia
Na Índia foi realizada uma cerimônia para lembrar João Paulo 2º no primeiro aniversário de sua morte. Centenas de pessoas, entre as quais se encontravam líderes políticos, sociais e religiosos, foram hoje a um ato em Nova Déli para homenagear o papa polonês.
Na cerimônia, organizada para "amplificar a mensagem do último papa e demonstrar ao mundo o respeito da Índia por todas as pessoas", o embaixador da Polônia no país, Krzysztof Majka, disse que João Paulo 2º foi o "apóstolo do amor".
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Católicos lotaram igrejas em toda a Polônia neste domingo para homenagear o papa João Paulo 2º, no primeiro aniversário de sua morte, e expressaram o desejo de que o papa polonês seja beatificado em breve.
Milhares de fiéis foram a Wadowice, sul da polônia, cidade natal de João Paulo 2º. A praça principal da cidade estava decorada com bandeiras amarelas e brancas, do Vaticano, além de bandeiras da Polônia e de cidades próximas a Wadowice.
"Viemos rezar por sua rápida beatificação e também rezar para que ele proteja nossa família", disse o jardineiro Wojciech Gladysz, 33, que mora na capital do país, Varsóvia, e veio a Wadowice acompanhado da mulher e de três filhos.
À missa ao ar livre, realizada na cidade hoje, compareceram cerca de 8.000 pessoas (a população da cidade é de 37 mil), segundo autoridades locais.
O presidente polonês, Lech Kaczynski, depositou flores e rezou na basílica de Santa Maria (onde Karol Wojtyla, que viria a se tornar o papa João Paulo 2º, foi batizado, em 1920). "[João Paulo 2º] teve influência em minha vida, meus valores morais e na evolução de minhas opiniões", disse Kaczynski.
Um ano depois, "o choque passou", disse o estudante morador de Katowice (sul da Polônia), Zbigniew Otrebski, 21. "Agora podemos nos concentrar melhor em seus ensinamentos."
Em missa na cidade de Lagiewniki, perto de Cracóvia (sul), o cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário particular de João Paulo 2º, disse que espera que a beatificação do papa aconteça em breve. "Ele contribuiu para a transformação fundamental do mundo", disse Dziwisz. "Por essa razão, a história já o considera grande."
Na missa estiveram presentes Kaczynski e o primeiro-ministro Kazimierz Marcinkiewicz.
João Paulo 2º consagrou o santuário da Divina Misericórdia em Lagiewniki em sua última visita à Polônia, em 2002. Dziwisz disse que o papa viveu uma vida plena em um mundo complexo e moderno seguindo os ensinamentos da Bíblia.
"A seu modo particular, Deus o guiou em sua trilha de sacrifício, na praça São Pedro [no Vaticano], quando tiros foram disparados contra ele. Foi o início da via-crúcis [os momentos finais antes da crucificação de Jesus] do papa", disse Dziwisz, referindo-se ao atentado contra o papa em 1981.
Às 21h37 (16h37 em Brasília), hora exata em que João Paulo 2º morreu há um ano, sinos irão repicar por toda a cidade de Cracóvia, onde João Paulo foi padre e chegou a arcebispo por quase 40 anos.
Índia
Na Índia foi realizada uma cerimônia para lembrar João Paulo 2º no primeiro aniversário de sua morte. Centenas de pessoas, entre as quais se encontravam líderes políticos, sociais e religiosos, foram hoje a um ato em Nova Déli para homenagear o papa polonês.
Na cerimônia, organizada para "amplificar a mensagem do último papa e demonstrar ao mundo o respeito da Índia por todas as pessoas", o embaixador da Polônia no país, Krzysztof Majka, disse que João Paulo 2º foi o "apóstolo do amor".
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