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05/04/2006
-
14h02
da Efe, em Estrasburgo
O representante de Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, afirmou nesta quarta-feira que o grupo extremista palestino Hamas "não pode mudar o seu passado, mas pode, e deve, mudar o seu futuro".
O espanhol Solana disse ao Parlamento Europeu que o Hamas "não pode ser um interlocutor válido" enquanto não mudar, pois seu programa de governo "não é aceitável".
Falando sobre a situação no Oriente Médio após as eleições em Israel e a formação do novo governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Solana afirmou que o processo de paz está "em um momento crítico".
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e o governo que este formou após vencer as eleições legislativas do final de janeiro expressaram "falta de vontade" para se aproximar dos princípios da União Européia (UE), disse Solana.
No entanto, se o Hamas decidir mudar, a UE "saberá responder como sempre fez", acrescentou.
Eleições
Por outra parte, as eleições israelenses mostraram "uma consolidação da vontade de separação e de ausência de diálogo com o povo palestino", avaliou o representante da Política Externa e Segurança Comum do bloco.
Solana disse que o Hamas poderá ser "considerado uma entidade política de pleno direito" se respeitar os princípios estabelecidos pelo Quarteto de Madri --abandono da violência, reconhecimento de Israel e aceitação dos acordos internacionais - e mantiver o Estado de direito nos territórios palestinos.
Além disso, disse que a União Européia "não deseja, por princípio, o fracasso do governo do Hamas", mas a transformação do movimento radical islâmico.
Resultado
A respeito de Israel, Solana afirmou que o resultado das eleições de março podem ter várias interpretações, uma das quais é o enfraquecimento dos aspectos puramente políticos em prol dos econômicos e sociais, como demonstram os avanços dos partidos Trabalhista e dos aposentados (Gil).
Solana considerou "insustentável" a posição israelense de ausência de diálogo com os palestinos na definição das fronteiras de Israel.
Diante dessa situação, disse que a UE deve agir com "rigor" para manter os princípios do bloco --sobretudo em relação ao respeito aos direitos dos povos israelense e palestino-- e com "flexibilidade" para se adaptar à evolução da realidade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a União Européia
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
União Européia exige mudança de postura do Hamas
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O representante de Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, afirmou nesta quarta-feira que o grupo extremista palestino Hamas "não pode mudar o seu passado, mas pode, e deve, mudar o seu futuro".
O espanhol Solana disse ao Parlamento Europeu que o Hamas "não pode ser um interlocutor válido" enquanto não mudar, pois seu programa de governo "não é aceitável".
Falando sobre a situação no Oriente Médio após as eleições em Israel e a formação do novo governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Solana afirmou que o processo de paz está "em um momento crítico".
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e o governo que este formou após vencer as eleições legislativas do final de janeiro expressaram "falta de vontade" para se aproximar dos princípios da União Européia (UE), disse Solana.
No entanto, se o Hamas decidir mudar, a UE "saberá responder como sempre fez", acrescentou.
Eleições
Por outra parte, as eleições israelenses mostraram "uma consolidação da vontade de separação e de ausência de diálogo com o povo palestino", avaliou o representante da Política Externa e Segurança Comum do bloco.
Solana disse que o Hamas poderá ser "considerado uma entidade política de pleno direito" se respeitar os princípios estabelecidos pelo Quarteto de Madri --abandono da violência, reconhecimento de Israel e aceitação dos acordos internacionais - e mantiver o Estado de direito nos territórios palestinos.
Além disso, disse que a União Européia "não deseja, por princípio, o fracasso do governo do Hamas", mas a transformação do movimento radical islâmico.
Resultado
A respeito de Israel, Solana afirmou que o resultado das eleições de março podem ter várias interpretações, uma das quais é o enfraquecimento dos aspectos puramente políticos em prol dos econômicos e sociais, como demonstram os avanços dos partidos Trabalhista e dos aposentados (Gil).
Solana considerou "insustentável" a posição israelense de ausência de diálogo com os palestinos na definição das fronteiras de Israel.
Diante dessa situação, disse que a UE deve agir com "rigor" para manter os princípios do bloco --sobretudo em relação ao respeito aos direitos dos povos israelense e palestino-- e com "flexibilidade" para se adaptar à evolução da realidade.
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