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06/04/2006 - 08h51

Explosão de carro-bomba mata ao menos dez no Iraque

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da Folha Online

Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira na cidade xiita de Najaf, 160 km ao sul de Bagdá, matando ao menos dez pessoas e ferindo outras 30.

Os atentados são raros em Najaf, que é fortemente vigiada pelas forças de segurança locais por ser um dos principais locais sagrados xiitas.

A explosão aconteceu na rua Tosi, que leva ao principal cemitério da cidade. A rota é habitualmente utilizada para procissões de xiitas de todo o país, que vêm ao local para realizar funerais.

Reuters
Bombeiro apaga fogo de carro-bomba em Najaf; ao menos dez pessoas morreram em explosão
Após a explosão, a polícia iraquiana e o Exército cercaram o centro da cidade e ordenaram que a população deixasse a área, por receio de que mais explosões ocorressem na região.

A violência sectária ganhou força no Iraque depois de um atentado contra um dos principais santuários xiitas em Samarra, em 22 de fevereiro.

Ataques

Também nesta quinta-feira, uma bomba deixada na beira de uma estrada matou um policial na região oeste de Bagdá. Uma segunda bomba matou um soldado iraquiano em Baquba, 60 km ao nordeste de Bagdá.

Em Kirkuk, 290 km ao norte da capital, a polícia encontrou um corpo decapitado que pertenceria a um curdo seqüestrado na noite anterior.

Outros quatro corpos --com as mãos amarradas e os olhos vendados-- foram encontrados em Dora, no sul de Bagdá.

Um tradutor que trabalhava para o Exército polonês no sul do Iraque foi morto por homens armados na cidade de Diwaniya, 180 km ao sul de Bagdá, no momento em que seguia do trabalho para casa.

Prisão

Também nesta quinta-feira, o Exército americano anunciou a prisão de Mohammed Hila Hammad Obeidi, suposto líder insurgente, que teria ocorrido no mês passado no sul de Bagdá.

Obeidi --também conhecido como Abu Ayman-- teria planejado o seqüestro da italiana Giuliana Sgrena e outros seqüestros e assassinatos. Sgrena foi libertada em março de 2005, depois de passar um mês em cativeiro.

Ele foi o chefe do serviço de inteligência durante o regime de Saddam Hussein e, segundo o Exército, teria comandado o grupo terrorista Exército Secreto Islâmico em Babil, província ao sul de Bagdá.

Seu braço-direito, o sírio Abu Qatada, foi preso em 27 de dezembro e "forneceu informações valiosas sobre a rede de terror de Abu Ayman", segundo o comunicado do Exército.

Com agências internacionais

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