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06/04/2006
-
11h34
da Ansa, em Lima
Os três principais candidatos à presidência do Peru --o nacionalista Ollanta Humala, a conservadora Lourdes Flores e o ex-presidente Alan García-- centraram o debate político no futuro dos investimentos estrangeiros no país.
Humala reiterou que "revisará" todos os contratos de investimento estrangeiro e que adotará medidas nacionalistas frente a capitais ou investimentos que não respeitem as normas do país.
Ele declarou ainda que os investimentos chilenos serão respeitados, mas que sua expansão será submetida a uma espécie de "supervisão" do Estado.
Os principais críticos de Humala --entre eles, García e Flores-- advertem para um "sério risco" para os investimentos estrangeiros e nacionais caso o nacionalista vença as eleições. O primeiro turno acontece no domingo (9).
Humala conta com o apoio financeiro de um grupo econômico vinculado à pesca e à comunidade judaica. Um de seus principais mentores é Salomón Lerner Gitis.-- que gerou protestos por ter se reunido, no Chile, com o embaixador designado pelo governo de Santiago no Peru.
"Ricos
Flores é apontada por Humala e García como a candidata "dos ricos". Seu candidato à vice-presidência, o empresário Arturo Woodman, representa o Grupo Romero --o mais importante nos bancos, nas finanças e nos negócios internacionais.
O presidente da diretoria do grupo econômico mais poderoso do Peru, Dionisio Romero Paoletti, declarou à imprensa sua "inquietude" sobre um eventual governo de Humala, com relação "ao investimento e à propriedade privada".
Romero, cujo grupo está associado a importantes conglomerados financeiros do Chile, considerou que "em determinados setores políticos e sociais do Peru" existe um "exacerbado anti-chilenismo". Os sócios chilenos do Grupo Romero são a Claro e a Enap.
"Há uma imprensa que insiste em nos mostrar como pró-chilenos. O certo é que temos associações também com equatorianos, japoneses, coreanos, franceses, e agora brasileiros, como com a Ambev", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições no Peru
Candidatos analisam futuro de investimentos estrangeiros no Peru
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Os três principais candidatos à presidência do Peru --o nacionalista Ollanta Humala, a conservadora Lourdes Flores e o ex-presidente Alan García-- centraram o debate político no futuro dos investimentos estrangeiros no país.
Humala reiterou que "revisará" todos os contratos de investimento estrangeiro e que adotará medidas nacionalistas frente a capitais ou investimentos que não respeitem as normas do país.
Ele declarou ainda que os investimentos chilenos serão respeitados, mas que sua expansão será submetida a uma espécie de "supervisão" do Estado.
Os principais críticos de Humala --entre eles, García e Flores-- advertem para um "sério risco" para os investimentos estrangeiros e nacionais caso o nacionalista vença as eleições. O primeiro turno acontece no domingo (9).
Humala conta com o apoio financeiro de um grupo econômico vinculado à pesca e à comunidade judaica. Um de seus principais mentores é Salomón Lerner Gitis.-- que gerou protestos por ter se reunido, no Chile, com o embaixador designado pelo governo de Santiago no Peru.
"Ricos
Flores é apontada por Humala e García como a candidata "dos ricos". Seu candidato à vice-presidência, o empresário Arturo Woodman, representa o Grupo Romero --o mais importante nos bancos, nas finanças e nos negócios internacionais.
O presidente da diretoria do grupo econômico mais poderoso do Peru, Dionisio Romero Paoletti, declarou à imprensa sua "inquietude" sobre um eventual governo de Humala, com relação "ao investimento e à propriedade privada".
Romero, cujo grupo está associado a importantes conglomerados financeiros do Chile, considerou que "em determinados setores políticos e sociais do Peru" existe um "exacerbado anti-chilenismo". Os sócios chilenos do Grupo Romero são a Claro e a Enap.
"Há uma imprensa que insiste em nos mostrar como pró-chilenos. O certo é que temos associações também com equatorianos, japoneses, coreanos, franceses, e agora brasileiros, como com a Ambev", afirmou.
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