Publicidade
Publicidade
07/04/2006
-
08h37
da Folha Online
A União Européia (UE) anunciou nesta sexta-feira a suspensão da ajuda financeira enviada ao governo palestino liderado pelo Hamas. A medida foi tomada devido à recusa do grupo extremista em renunciar à violência e reconhecer a existência do Estado de Israel.
"Por enquanto, não haverá pagamentos à Autoridade Nacional Palestina (ANP)", afirmou a porta-voz da Comissão Européia, Emma Udwin.
Na próxima segunda-feira (10), ministros europeus das Relações Exteriores se reunirão para decidir como lidar com a ajuda-- considerada vital para manter a economia palestina equilibrada-- a longo prazo.
"A UE precisará desenvolver uma nova estratégia, adotar novas medidas, tomar novas decisões", afirmou Udwin. "Enquanto este processo de decisões estiver em curso, (...) adotaremos uma política de prudência máxima."
A porta-voz lembrou que o Hamas não cumpriu as condições exigidas pela UE para que a ajuda fosse mantida -- o fim da violência, o reconhecimento do Estado de Israel e a aceitação dos acordos de paz.
Ajuda
Em fevereiro, a UE enviou US$ 143 milhões em ajuda aos palestinos para o governo anterior liderado pelo Fatah. Do total, US$ 21,6 milhões foram pagos diretamente ao governo. O restante foi utilizado para pagar contas de serviços básicos e financiar projetos nas áreas de educação e saúde.
Autoridades da UE receberam a garantia do governo palestino e a confirmação do Banco Mundial de que a ajuda seria utilizada antes que o novo governo liderado pelo Hamas tomasse posse.
Segundo Udwin, a suspensão temporária de envio de recursos não deve afetar a ajuda humanitária enviada a ONGs e agências da ONU.
Israel
No final de fevereiro, Israel anunciou o corte do envio mensal de US$ 50 milhões arrecadados em impostos à ANP, que seriam revertidos para o pagamento de 140 mil trabalhadores. A medida foi tomada um dia depois da posse dos legisladores do Hamas no Parlamento palestino.
Na última terça-feira (4), o Banco Hapoalim --último banco israelense que mantinha ligação com os palestinos-- anunciou a suspensão das transações com a ANP, aumentando as dificuldades palestinas de obtenção de recursos.
Nesta sexta-feira, o governo palestino lamentou a decisão da UE, dizendo que não irá se submeter a este tipo de "chantagem".
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
União Européia anuncia suspensão de ajuda financeira a palestinos
Publicidade
A União Européia (UE) anunciou nesta sexta-feira a suspensão da ajuda financeira enviada ao governo palestino liderado pelo Hamas. A medida foi tomada devido à recusa do grupo extremista em renunciar à violência e reconhecer a existência do Estado de Israel.
"Por enquanto, não haverá pagamentos à Autoridade Nacional Palestina (ANP)", afirmou a porta-voz da Comissão Européia, Emma Udwin.
Na próxima segunda-feira (10), ministros europeus das Relações Exteriores se reunirão para decidir como lidar com a ajuda-- considerada vital para manter a economia palestina equilibrada-- a longo prazo.
"A UE precisará desenvolver uma nova estratégia, adotar novas medidas, tomar novas decisões", afirmou Udwin. "Enquanto este processo de decisões estiver em curso, (...) adotaremos uma política de prudência máxima."
A porta-voz lembrou que o Hamas não cumpriu as condições exigidas pela UE para que a ajuda fosse mantida -- o fim da violência, o reconhecimento do Estado de Israel e a aceitação dos acordos de paz.
Ajuda
Em fevereiro, a UE enviou US$ 143 milhões em ajuda aos palestinos para o governo anterior liderado pelo Fatah. Do total, US$ 21,6 milhões foram pagos diretamente ao governo. O restante foi utilizado para pagar contas de serviços básicos e financiar projetos nas áreas de educação e saúde.
Autoridades da UE receberam a garantia do governo palestino e a confirmação do Banco Mundial de que a ajuda seria utilizada antes que o novo governo liderado pelo Hamas tomasse posse.
Segundo Udwin, a suspensão temporária de envio de recursos não deve afetar a ajuda humanitária enviada a ONGs e agências da ONU.
Israel
No final de fevereiro, Israel anunciou o corte do envio mensal de US$ 50 milhões arrecadados em impostos à ANP, que seriam revertidos para o pagamento de 140 mil trabalhadores. A medida foi tomada um dia depois da posse dos legisladores do Hamas no Parlamento palestino.
Na última terça-feira (4), o Banco Hapoalim --último banco israelense que mantinha ligação com os palestinos-- anunciou a suspensão das transações com a ANP, aumentando as dificuldades palestinas de obtenção de recursos.
Nesta sexta-feira, o governo palestino lamentou a decisão da UE, dizendo que não irá se submeter a este tipo de "chantagem".
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice