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07/04/2006
-
22h03
da Ansa, em Lima
Os três principais candidatos às eleições presidenciais de domingo (9) no Peru encerraram suas campanhas em meio a acusações recíprocas. No fim de semana, será proibido atos políticos e a Lei Seca entrará em vigor à meia-noite (22h em Brasília) deste sábado.
O ex-comandante Ollanta Humala --da União pelo Peru--, a candidata conservadora Lourdes Flores --da frente unidade Nacional-- e o ex-presidente Alan García --do tradicional Partido Aprista Peruano, o mais antigo e organizado do país-- estão, segundo pesquisas, tecnicamente empatados no primeiro lugar.
O nacionalista Humala afirma existir uma intenção de fraude no processo para evitar sua vitória no domingo. A denúncia caiu sobre seus dois maiores rivais, a quem acusou de representar os interesses dos ricos e poderosos e de "ter governado com péssimos resultados".
Sobre Humala recaiu a acusação de ter liderado uma organização criminosa durante o governo de Alberto Fujimori. Humala nega as acusações.
Já o ex-presidente García afirma que "somente resta rezar, esperar que Deus eleja o mais preparado".
Flores, entretanto, prometeu ordem e um bom governo. Pediu também para que os peruanos dêem a chance para que, pela primeira vez na história, "uma mulher possa governar o Peru". A candidata dirigiu sua mensagem aos pobres. Prometeu, inclusive, não fazer demagogia e "honrar a dívida que o país" tem com os pobres.
Sobre Humala, a candidata disse que o líder nacionalista tem um "contorno estranho", disse ainda que seu projeto será um perigo para o Peru. Em atitude mais provocadora, a candidata insistiu que Humala sabe que será derrotado por ela nas eleições.
No domingo, cerca de 16,4 milhões de eleitores irão às urnas para eleger o presidente, dois vice-presidentes, 120 congressistas e 15 representantes para o Parlamento Andino.
O governo está tomando severas medidas de segurança, especialmente em lugares que foram ameaçados pelo grupo maoísta Sendero Luminoso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ollanta Humala
Leia o que já foi publicado sobre Lourdes Flores
Leia o que já foi publicado sobre Alan García
Leia o que já foi publicado sobre as eleições peruanas
Leia cobertura completa sobre as eleições peruanas
Acusações recíprocas marcam fim da campanha eleitoral no Peru
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Os três principais candidatos às eleições presidenciais de domingo (9) no Peru encerraram suas campanhas em meio a acusações recíprocas. No fim de semana, será proibido atos políticos e a Lei Seca entrará em vigor à meia-noite (22h em Brasília) deste sábado.
O ex-comandante Ollanta Humala --da União pelo Peru--, a candidata conservadora Lourdes Flores --da frente unidade Nacional-- e o ex-presidente Alan García --do tradicional Partido Aprista Peruano, o mais antigo e organizado do país-- estão, segundo pesquisas, tecnicamente empatados no primeiro lugar.
O nacionalista Humala afirma existir uma intenção de fraude no processo para evitar sua vitória no domingo. A denúncia caiu sobre seus dois maiores rivais, a quem acusou de representar os interesses dos ricos e poderosos e de "ter governado com péssimos resultados".
Sobre Humala recaiu a acusação de ter liderado uma organização criminosa durante o governo de Alberto Fujimori. Humala nega as acusações.
Já o ex-presidente García afirma que "somente resta rezar, esperar que Deus eleja o mais preparado".
Flores, entretanto, prometeu ordem e um bom governo. Pediu também para que os peruanos dêem a chance para que, pela primeira vez na história, "uma mulher possa governar o Peru". A candidata dirigiu sua mensagem aos pobres. Prometeu, inclusive, não fazer demagogia e "honrar a dívida que o país" tem com os pobres.
Sobre Humala, a candidata disse que o líder nacionalista tem um "contorno estranho", disse ainda que seu projeto será um perigo para o Peru. Em atitude mais provocadora, a candidata insistiu que Humala sabe que será derrotado por ela nas eleições.
No domingo, cerca de 16,4 milhões de eleitores irão às urnas para eleger o presidente, dois vice-presidentes, 120 congressistas e 15 representantes para o Parlamento Andino.
O governo está tomando severas medidas de segurança, especialmente em lugares que foram ameaçados pelo grupo maoísta Sendero Luminoso.
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