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12/04/2006
-
11h47
da Ansa, em Roma
Bernardo Provenzano, o chefe da máfia siciliana preso nesta terça-feira, foi transferido da prisão Ucciardone, em Palermo, para a prisão da cidade de Terni. O mafioso está sendo vigiado 24 horas por dia com a ajuda de câmeras e se encontra agora em uma área reservada da prisão, submetido a um regime de isolamento contínuo.
Ontem os investigadores encontraram algumas cartas no esconderijo de Provenzano. Seu conteúdo foi analisado durante toda a noite desta terça-feira pelo procurador-adjunto Giuseppe Pignatone e pelas procuradoras Michele Prestipino e Marzia Sabella.
São mensagens vindas de diversas regiões da Sicília expressas por chefes da máfia local, que fazem várias referências aos diversos assuntos que interessam à organização mafiosa. As cartas contêm várias referências a pessoas que até agora não haviam sido cogitadas para investigação por parte do judiciário.
O diretor do Serviço Central Operacional da Direção Central Anticrime, Gilberto Calderozzi, afirmou em uma transmissão feita de Milão para o programa "Tutte le mattine", da rede Canal 5, que "Bernardo Provenzano não demonstrou querer falar" e que tem se comportado de forma bastante digna desde sua prisão.
O correspondente do jornal "La Stampa", Francesco La Licata, presente na transmissão ao lado de Calderozzi, disse que "a máfia deve ter contemplado a possibilidade da prisão e que já deve ter idéias para o sucessor". Fala-se principalmente de Salvatore Lo Piccolo, caso a Cosa Nostra queira continuar com a política de mediações promovida por Provenzano, e do jovem Matteo Messina Denaro, se em vez disso a organização quiser voltar a utilizar a força.
Três supostos criminosos foram presos na manhã desta quarta-feira pela polícia em Corleone. Eles fariam parte da rede de "carteiros" encarregados de entregar a correspondência de Provenzano. Os acusados são Calogero e Giuseppe Lo Bue, pai e filho, e o pastor Bernardo Riina.
Giuseppe Lo Bue, 36, é representante de aspiradores e colega de trabalho de Angelo Provenzano, o filho do chefe da assim chamada Cosa Nostra, a máfia siciliana. Angelo Provenzano vive em Corleone com a mãe, Saveria Benedetta Palazzolo.
As investigações continuam na pequena casa onde Provenzano foi preso ontem.
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Bernardo Provenzano, o chefe da máfia siciliana preso nesta terça-feira, foi transferido da prisão Ucciardone, em Palermo, para a prisão da cidade de Terni. O mafioso está sendo vigiado 24 horas por dia com a ajuda de câmeras e se encontra agora em uma área reservada da prisão, submetido a um regime de isolamento contínuo.
Ontem os investigadores encontraram algumas cartas no esconderijo de Provenzano. Seu conteúdo foi analisado durante toda a noite desta terça-feira pelo procurador-adjunto Giuseppe Pignatone e pelas procuradoras Michele Prestipino e Marzia Sabella.
11.abr.2006/Efe |
Bernardo Provenzano, mafioso italiano preso nesta terça-feira |
O diretor do Serviço Central Operacional da Direção Central Anticrime, Gilberto Calderozzi, afirmou em uma transmissão feita de Milão para o programa "Tutte le mattine", da rede Canal 5, que "Bernardo Provenzano não demonstrou querer falar" e que tem se comportado de forma bastante digna desde sua prisão.
O correspondente do jornal "La Stampa", Francesco La Licata, presente na transmissão ao lado de Calderozzi, disse que "a máfia deve ter contemplado a possibilidade da prisão e que já deve ter idéias para o sucessor". Fala-se principalmente de Salvatore Lo Piccolo, caso a Cosa Nostra queira continuar com a política de mediações promovida por Provenzano, e do jovem Matteo Messina Denaro, se em vez disso a organização quiser voltar a utilizar a força.
Três supostos criminosos foram presos na manhã desta quarta-feira pela polícia em Corleone. Eles fariam parte da rede de "carteiros" encarregados de entregar a correspondência de Provenzano. Os acusados são Calogero e Giuseppe Lo Bue, pai e filho, e o pastor Bernardo Riina.
Giuseppe Lo Bue, 36, é representante de aspiradores e colega de trabalho de Angelo Provenzano, o filho do chefe da assim chamada Cosa Nostra, a máfia siciliana. Angelo Provenzano vive em Corleone com a mãe, Saveria Benedetta Palazzolo.
As investigações continuam na pequena casa onde Provenzano foi preso ontem.
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