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13/04/2006
-
02h09
da Efe, em Tóquio
O enviado norte-coreano às negociações de seis partes sobre o programa nuclear de Pyongyang disse nesta quinta-feira que seu país elevará seu poder de dissuasão enquanto o diálogo multilateral continuar travado.
O enviado norte-coreano e vice-ministro de Assuntos Exteriores da Coréia do Norte, Kim Kye-gwan, acrescentou em Tóquio que seu país só retirará seu boicote à realização das negociações --estagnadas desde novembro-- se os Estados Unidos voltarem atrás nas sanções impostas a várias instituições financeiras norte-coreanas.
Kim ressaltou em entrevista coletiva que, nas atuais condições, não chegará a nenhum compromisso em seus contatos com os Estados Unidos, pois este país, afirmou, está pressionando Pyongyang.
O vice-ministro norte-coreano está em Tóquio após ter comparecido, nesta segunda (10) e terça-feira (11), a uma conferência acadêmica sobre segurança no Nordeste da Ásia, à qual estavam presentes os outros cinco máximos representantes dos países que participam das negociações de seis partes sobre as armas nucleares da Coréia do Norte.
Apesar dos vários encontros bilaterais e trilaterais realizados nos últimos dias durante esse fórum extra-oficial, não houve nenhum avanço rumo à retomada do diálogo multilateral, que foi interrompido em sua quinta rodada, em novembro.
Na ocasião, a Coréia do Norte afirmou que não voltaria a sentar-se à mesa de negociações, caso os Estados Unidos não retirassem antes as sanções impostas a um banco de Macau e a várias instituições financeiras norte-coreanas por suposta lavagem de dinheiro e falsificação de dólares destinados à compra de componentes para armamentos.
Durante a conferência desta semana em Tóquio, o representante americano nos diálogos de seis partes e subsecretário de Estado, Christopher Hill, exortou a Coréia do Norte a não impor nenhuma condição para retomar o diálogo multilateral sobre suas armas.
Hill está atualmente em Seul, aonde chegou nesta quarta-feira (12) à noite, procedente de Tóquio.
Ontem, o representante americano afirmou que cabe agora à Coréia do Norte dar um passo adiante para minimizar a tensão e comparecer à mesa de diálogo.
No entanto, em uma atitude desafiadora, Kim Kye-gwan disse hoje que, afinal de contas, "não é tão ruim que tenha havido um atraso no reatamento das negociações", pois enquanto isso a Coréia do Norte "pode reforçar seu poder de dissuasão", segundo citou a agência de notícias japonesa "Kyodo".
A China foi a anfitriã das negociações multilaterais desde que estas foram iniciadas, em agosto de 2003, mais de 10 meses depois que a Coréia do Norte reconheceu que tinha retomado seu programa de produção de bombas nucleares.
A tensão em torno desse programa teve seu auge em 10 de fevereiro de 2005, quando o regime comunista anunciou que já dispunha desse tipo de armamento de destruição em massa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear norte-coreano
Coréia do Norte ameaça aumentar seu poder de dissuasão militar
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O enviado norte-coreano às negociações de seis partes sobre o programa nuclear de Pyongyang disse nesta quinta-feira que seu país elevará seu poder de dissuasão enquanto o diálogo multilateral continuar travado.
O enviado norte-coreano e vice-ministro de Assuntos Exteriores da Coréia do Norte, Kim Kye-gwan, acrescentou em Tóquio que seu país só retirará seu boicote à realização das negociações --estagnadas desde novembro-- se os Estados Unidos voltarem atrás nas sanções impostas a várias instituições financeiras norte-coreanas.
Kim ressaltou em entrevista coletiva que, nas atuais condições, não chegará a nenhum compromisso em seus contatos com os Estados Unidos, pois este país, afirmou, está pressionando Pyongyang.
O vice-ministro norte-coreano está em Tóquio após ter comparecido, nesta segunda (10) e terça-feira (11), a uma conferência acadêmica sobre segurança no Nordeste da Ásia, à qual estavam presentes os outros cinco máximos representantes dos países que participam das negociações de seis partes sobre as armas nucleares da Coréia do Norte.
Apesar dos vários encontros bilaterais e trilaterais realizados nos últimos dias durante esse fórum extra-oficial, não houve nenhum avanço rumo à retomada do diálogo multilateral, que foi interrompido em sua quinta rodada, em novembro.
Na ocasião, a Coréia do Norte afirmou que não voltaria a sentar-se à mesa de negociações, caso os Estados Unidos não retirassem antes as sanções impostas a um banco de Macau e a várias instituições financeiras norte-coreanas por suposta lavagem de dinheiro e falsificação de dólares destinados à compra de componentes para armamentos.
Durante a conferência desta semana em Tóquio, o representante americano nos diálogos de seis partes e subsecretário de Estado, Christopher Hill, exortou a Coréia do Norte a não impor nenhuma condição para retomar o diálogo multilateral sobre suas armas.
Hill está atualmente em Seul, aonde chegou nesta quarta-feira (12) à noite, procedente de Tóquio.
Ontem, o representante americano afirmou que cabe agora à Coréia do Norte dar um passo adiante para minimizar a tensão e comparecer à mesa de diálogo.
No entanto, em uma atitude desafiadora, Kim Kye-gwan disse hoje que, afinal de contas, "não é tão ruim que tenha havido um atraso no reatamento das negociações", pois enquanto isso a Coréia do Norte "pode reforçar seu poder de dissuasão", segundo citou a agência de notícias japonesa "Kyodo".
A China foi a anfitriã das negociações multilaterais desde que estas foram iniciadas, em agosto de 2003, mais de 10 meses depois que a Coréia do Norte reconheceu que tinha retomado seu programa de produção de bombas nucleares.
A tensão em torno desse programa teve seu auge em 10 de fevereiro de 2005, quando o regime comunista anunciou que já dispunha desse tipo de armamento de destruição em massa.
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