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14/04/2006
-
11h11
da Efe, em Jerusalém
Centenas de fundamentalistas da comunidade judaica ortodoxa fizeram nesta sexta-feira um ato em defesa de um de seus membros, suspeito de ter causado a morte do próprio filho, e bloquearam várias ruas de bairros religiosos de Jerusalém.
Os manifestantes, cinco dos quais foram detidos, queimaram contêineres de lixo na praça do Shabat e no bairro de Sanedria, e enfrentaram agentes da polícia, cujos oficiais foram chamados de "nazistas" pela multidão.
A mobilização foi feita em defesa de Yisrael Vales, 19, membro de uma conhecida família de rabinos, suspeito de causar a morte de seu filho Rafael, de três meses de idade, porque o bebê "não o deixava dormir".
Os protestos, que incluíram pedradas contra os agentes da ordem, começaram ontem à noite no bairro de Mea Shearim e continuarão na próxima semana "até a obtenção de sua liberdade", afirmaram os manifestantes horas antes do começo da jornada ritual do descanso hebraico, o shabat.
O argumento apresentado pelos mentores espirituais dos manifestantes --em sua maioria estudantes de academias rabínicas-- é que se trata de "uma perseguição anti-semita em plena festividade pascal [Pessach], da mesma forma que judeus eram acusados de assassinar crianças cristãs para lhes extrair e beber seu sangue".
Segundo a investigação policial, Vales "bateu, mordeu e arremessou seu filho contra a parede", o que finalmente lhe causou a morte.
O pai do bebê, segundo a polícia, o teria castigado dessa forma por ter nascido com um defeito no pescoço, mas os fundamentalistas afirmam que "é tudo mentira".
O Tribunal do Distrito de Jerusalém ordenou a detenção preventiva do pai da criança após a morte do bebê em um hospital, ao qual o homem tinha levado informando que os ferimentos que sofria se deviam a "uma queda".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre protestos em Israel
Fundamentalistas ortodoxos enfrentam polícia em Jerusalém
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Centenas de fundamentalistas da comunidade judaica ortodoxa fizeram nesta sexta-feira um ato em defesa de um de seus membros, suspeito de ter causado a morte do próprio filho, e bloquearam várias ruas de bairros religiosos de Jerusalém.
Os manifestantes, cinco dos quais foram detidos, queimaram contêineres de lixo na praça do Shabat e no bairro de Sanedria, e enfrentaram agentes da polícia, cujos oficiais foram chamados de "nazistas" pela multidão.
A mobilização foi feita em defesa de Yisrael Vales, 19, membro de uma conhecida família de rabinos, suspeito de causar a morte de seu filho Rafael, de três meses de idade, porque o bebê "não o deixava dormir".
Os protestos, que incluíram pedradas contra os agentes da ordem, começaram ontem à noite no bairro de Mea Shearim e continuarão na próxima semana "até a obtenção de sua liberdade", afirmaram os manifestantes horas antes do começo da jornada ritual do descanso hebraico, o shabat.
O argumento apresentado pelos mentores espirituais dos manifestantes --em sua maioria estudantes de academias rabínicas-- é que se trata de "uma perseguição anti-semita em plena festividade pascal [Pessach], da mesma forma que judeus eram acusados de assassinar crianças cristãs para lhes extrair e beber seu sangue".
Segundo a investigação policial, Vales "bateu, mordeu e arremessou seu filho contra a parede", o que finalmente lhe causou a morte.
O pai do bebê, segundo a polícia, o teria castigado dessa forma por ter nascido com um defeito no pescoço, mas os fundamentalistas afirmam que "é tudo mentira".
O Tribunal do Distrito de Jerusalém ordenou a detenção preventiva do pai da criança após a morte do bebê em um hospital, ao qual o homem tinha levado informando que os ferimentos que sofria se deviam a "uma queda".
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