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14/04/2006 - 14h47

Cuba acusa diplomata tcheco de trabalhar para os EUA

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da Efe, em Havana

Cuba acusou nesta sexta-feira o diplomata tcheco Stanislav Kazecky, que não teve o visto renovado e tem prazo de 72 horas para sair do país, de trabalhar para os Estados Unidos e de realizar atividades "subversivas" na ilha.

O chanceler cubano, Felipe Pérez Roque, disse a jornalistas em um ato oficial com o ministro de Relações Exteriores do Congo, Rodolphe Adada, que Cuba decidiu não renovar o visto de Kazecky no exercício de sua soberania.

A decisão foi porque o funcionário "viola continuamente os regulamentos da Convenção de Viena, não se comporta como um diplomata, realiza continuamente trabalho de inteligência, tarefa subversiva e trabalha realmente não para o governo tcheco, mas para o governo dos EUA", disse Pérez Roque.

Cuba informou na noite da quarta-feira à embaixada da República Tcheca sobre sua decisão de não renovar o visto do primeiro-secretário e encarregado de Assuntos Políticos, e determinou que ele saísse da ilha no prazo de 72 horas, que termina no sábado.

Segundo Pérez Roque, Kazecky "cumpre indicações dos serviços especiais americanos, trabalha estreitamente com os aparelhos de subversão dos EUA, distribui dinheiro e imprime materiais, para tentar abastecer os grupos mercenários e ajudar o governo dos Estados Unidos nisso".

O governo de Praga criticou duramente a decisão de Havana, que interpreta como uma expulsão e, segundo Pérez Roque, anunciou uma medida de reciprocidade, ao não renovar o visto de um funcionário da Embaixada de Cuba em Praga.

"A reação tcheca e o que o ministro tcheco disser não me importa. Cuba defende sua soberania e é preciso respeitar este país, e nem os tchecos nem nenhum outro país pode violar o respeito às leis e à nossa soberania", disse o chanceler cubano.

Especial
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