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14/04/2006
-
15h32
da Efe, em Roma
O líder da União, Romano Prodi, disse nesta sexta-feira que é hora de a vitória de sua coalizão de centro-esquerda nas eleições italianas ser reconhecida e que o "jogo está encerrado".
Depois que o Ministério do Interior reduziu, nesta sexta, para apenas 5.266 os votos incertos, número que é insuficiente para mudar o resultado do pleito, Prodi destacou que "é hora de concluir esta estranha comédia" e "seguir adiante".
Após a reação de Prodi, meios de comunicação italianos divulgaram parte de uma carta que o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, publicará amanhã no jornal "Corriere della Sera".
No texto, ele diz que "à luz do voto popular, não há vencedores nem vencidos" nas eleições, já que ambas as coalizões obtiveram um número similar de votos.
Prodi, por sua vez, havia reiterado antes que "é necessário que nossos adversários políticos reconheçam sem incertezas a vitória da coalizão que tenho a honra de guiar".
Berlusconi, que na terça-feira não quis reconhecer a apertada vitória da União nas eleições gerais, havia pedido uma revisão dos votos por conta da pequena diferença (de 25.000 votos na Câmara dos Deputados) entre a aliança de centro-esquerda e a Casa das Liberdades, coalizão que lidera.
Na carta que será publicada neste sábado, o primeiro-ministro reitera a oferta, já rejeitada pela União, em prol de um Governo de coalizão, haja vista a paridade do resultado. Neste sentido, escreve que é necessário as partes debaterem juntas "soluções novas", que, para o primeiro-ministro, poderiam passar por um acordo "parcial" entre centro-esquerda e conservadores na hora de os desafios imediatos da Itália serem enfrentados.
Para a Oliveira, coalizão inserida na União, Berlusconi tem que "pedir desculpas aos italianos pelo clima de tensão alimentado com acusações que se revelaram totalmente falsas".
Além de criticar "o déficit de cultura institucional" de Berlusconi, a Oliveira, em um comunicado, considerou o caso "fechado" e frisou que é preciso seguir em frente "pelo bem do país".
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Prodi diz que "já é hora" de vitória da União ser reconhecida
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O líder da União, Romano Prodi, disse nesta sexta-feira que é hora de a vitória de sua coalizão de centro-esquerda nas eleições italianas ser reconhecida e que o "jogo está encerrado".
Depois que o Ministério do Interior reduziu, nesta sexta, para apenas 5.266 os votos incertos, número que é insuficiente para mudar o resultado do pleito, Prodi destacou que "é hora de concluir esta estranha comédia" e "seguir adiante".
Após a reação de Prodi, meios de comunicação italianos divulgaram parte de uma carta que o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, publicará amanhã no jornal "Corriere della Sera".
No texto, ele diz que "à luz do voto popular, não há vencedores nem vencidos" nas eleições, já que ambas as coalizões obtiveram um número similar de votos.
Prodi, por sua vez, havia reiterado antes que "é necessário que nossos adversários políticos reconheçam sem incertezas a vitória da coalizão que tenho a honra de guiar".
Berlusconi, que na terça-feira não quis reconhecer a apertada vitória da União nas eleições gerais, havia pedido uma revisão dos votos por conta da pequena diferença (de 25.000 votos na Câmara dos Deputados) entre a aliança de centro-esquerda e a Casa das Liberdades, coalizão que lidera.
Na carta que será publicada neste sábado, o primeiro-ministro reitera a oferta, já rejeitada pela União, em prol de um Governo de coalizão, haja vista a paridade do resultado. Neste sentido, escreve que é necessário as partes debaterem juntas "soluções novas", que, para o primeiro-ministro, poderiam passar por um acordo "parcial" entre centro-esquerda e conservadores na hora de os desafios imediatos da Itália serem enfrentados.
Para a Oliveira, coalizão inserida na União, Berlusconi tem que "pedir desculpas aos italianos pelo clima de tensão alimentado com acusações que se revelaram totalmente falsas".
Além de criticar "o déficit de cultura institucional" de Berlusconi, a Oliveira, em um comunicado, considerou o caso "fechado" e frisou que é preciso seguir em frente "pelo bem do país".
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