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14/04/2006
-
21h41
da Folha Online
da France Presse, em Alexandria
Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas nesta sexta-feira em ataques simultâneos a três igrejas coptas em Alexandria, no norte do Egito. Segundo o ministério do interior do país, os três ataques foram realizados por Mahmud Salah Eddin Abdel Razek, um operário de 25 anos que sofre de problemas psicológicos.
Foram os primeiros ataques contra igrejas dos cristãos coptos desde a onda de violência islâmica dos anos 90.
A vítima fatal dos ataques acontecidos hoje foi Noshi Atta Guirguis, que morreu quando era socorrido no hospital. Ele foi esfaqueado na igreja de Quidissin, em Sidi Bichr, zona leste de Alexandria. Antes do ataque em Quidissin, Mohamed Salah Eddin já havia entrado na igreja Mar-Guirguis, no bairro de Hadara, na parte leste da cidade. Ele apunhalou quatro pessoas depois de gritar "Alá é o maior". Atacado com paus por funcionários do local, ele fugiu para o sótão da igreja. Os coptos do Egito assistem à missa semanal habitualmente na sexta-feira pela manhã.
Samir Mansur, um dirigente da Igreja Copta em Alexandria, rebateu a informação do ministério do Interior de que o ataque foi realizado por um doente mental. "São mentiras, sempre dizem a mesma coisa, mas exigimos saber a verdade", disse ele. Em Beirute, a Igreja Copta Ortodoxa condenou os ataques e manifestou sua "surpresa diante da inércia dos serviços de segurança, que foram negligentes e não garantiram a integridade dos templos e dos fiéis".
O Egito é um país de maioria islâmica com minoria cristã copta. Embora a maior parcela da população não seja fundamentalista, nos últimos tempos vários incidentes de caráter religioso têm ocorrido, e no país as relações entre os muçulmanos e os coptos são tensas. Nos anos 90, cerca de cem coptos foram mortos em atos de violência islâmica no Egito.
Ataques a igrejas coptas matam um e ferem cinco no Egito
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da France Presse, em Alexandria
Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas nesta sexta-feira em ataques simultâneos a três igrejas coptas em Alexandria, no norte do Egito. Segundo o ministério do interior do país, os três ataques foram realizados por Mahmud Salah Eddin Abdel Razek, um operário de 25 anos que sofre de problemas psicológicos.
Foram os primeiros ataques contra igrejas dos cristãos coptos desde a onda de violência islâmica dos anos 90.
A vítima fatal dos ataques acontecidos hoje foi Noshi Atta Guirguis, que morreu quando era socorrido no hospital. Ele foi esfaqueado na igreja de Quidissin, em Sidi Bichr, zona leste de Alexandria. Antes do ataque em Quidissin, Mohamed Salah Eddin já havia entrado na igreja Mar-Guirguis, no bairro de Hadara, na parte leste da cidade. Ele apunhalou quatro pessoas depois de gritar "Alá é o maior". Atacado com paus por funcionários do local, ele fugiu para o sótão da igreja. Os coptos do Egito assistem à missa semanal habitualmente na sexta-feira pela manhã.
Samir Mansur, um dirigente da Igreja Copta em Alexandria, rebateu a informação do ministério do Interior de que o ataque foi realizado por um doente mental. "São mentiras, sempre dizem a mesma coisa, mas exigimos saber a verdade", disse ele. Em Beirute, a Igreja Copta Ortodoxa condenou os ataques e manifestou sua "surpresa diante da inércia dos serviços de segurança, que foram negligentes e não garantiram a integridade dos templos e dos fiéis".
O Egito é um país de maioria islâmica com minoria cristã copta. Embora a maior parcela da população não seja fundamentalista, nos últimos tempos vários incidentes de caráter religioso têm ocorrido, e no país as relações entre os muçulmanos e os coptos são tensas. Nos anos 90, cerca de cem coptos foram mortos em atos de violência islâmica no Egito.
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