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15/04/2006
-
08h10
da Efe, em Londres
Militares britânicos participaram de um exercício de manobras organizado pelos Estados Unidos com vistas a uma possível invasão ao Irã, revelou neste sábado o jornal britânico "The Guardian".
As manobras, batizadas de "Hotspur 2004", aconteceram na base americana de Fort Belvoir, na Virgínia, em julho de 2004, pouco mais de um ano depois de o presidente americano, George W. Bush, dar por encerrada a Guerra do Iraque.
Um porta-voz do Ministério da Defesa do Reino Unido citado pela publicação minimizou a importância dos exercícios ao destacar que estas ações "são feitas para testar os agentes em situações-limite em cenários fictícios".
"Usamos países e situações inventados com o emprego de mapas reais", acrescentou.
A simulação, centrada no mar Cáspio, previa uma invasão no ano de 2015.
Embora os organizadores tenham explicado que o exercício foi baseado em um país imaginário do Oriente Médio chamado Korona, as fronteiras correspondiam exatamente com as do Irã, segundo o "Guardian".
A revelação da participação do Reino Unido nessas manobras vem à tona uma semana depois de a tensão internacional aumentar por conta do polêmico programa nuclear iraniano.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, assegurou na quarta-feira (12) que as Nações Unidas deveriam considerar a adoção de "medidas fortes" contra o Irã dentro do Capítulo 7 da Carta da ONU.
Por sua vez, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, Jack Straw, reiterou várias vezes que uma invasão ao Irã é inconcebível, e que seu país é a favor de uma solução diplomática para o conflito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear iraniano
Reino Unido simulou manobras de ataque ao Irã em 2004, diz jornal
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Militares britânicos participaram de um exercício de manobras organizado pelos Estados Unidos com vistas a uma possível invasão ao Irã, revelou neste sábado o jornal britânico "The Guardian".
As manobras, batizadas de "Hotspur 2004", aconteceram na base americana de Fort Belvoir, na Virgínia, em julho de 2004, pouco mais de um ano depois de o presidente americano, George W. Bush, dar por encerrada a Guerra do Iraque.
Um porta-voz do Ministério da Defesa do Reino Unido citado pela publicação minimizou a importância dos exercícios ao destacar que estas ações "são feitas para testar os agentes em situações-limite em cenários fictícios".
"Usamos países e situações inventados com o emprego de mapas reais", acrescentou.
A simulação, centrada no mar Cáspio, previa uma invasão no ano de 2015.
Embora os organizadores tenham explicado que o exercício foi baseado em um país imaginário do Oriente Médio chamado Korona, as fronteiras correspondiam exatamente com as do Irã, segundo o "Guardian".
A revelação da participação do Reino Unido nessas manobras vem à tona uma semana depois de a tensão internacional aumentar por conta do polêmico programa nuclear iraniano.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, assegurou na quarta-feira (12) que as Nações Unidas deveriam considerar a adoção de "medidas fortes" contra o Irã dentro do Capítulo 7 da Carta da ONU.
Por sua vez, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, Jack Straw, reiterou várias vezes que uma invasão ao Irã é inconcebível, e que seu país é a favor de uma solução diplomática para o conflito.
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