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18/04/2006
-
10h48
da Efe, em Londres
Nenhum dos agentes envolvidos na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, assassinado após ser confundido pela polícia britânica com um terrorista suicida, será processado, segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo tablóide britânico "The Sun".
A publicação cita "um destacado advogado" que cuida do caso e segundo o qual não há provas suficientes para incriminar os policiais envolvidos na morte de Jean Charles, em 22 de julho de 2005 [um dia após uma segunda onda de atentados terroristas, todos eles frustrados, contra a rede de transportes de Londres].
Portanto, nem os agentes que dispararam oito vezes à queima-roupa em um vagão de metrô contra o brasileiro nem os que estavam à frente da operação de vigilância do suspeito de terrorismo terão de se submeter à Justiça britânica, segundo declarações do advogado, que não teve seu nome revelado.
Segundo ele, "erros foram cometidos, mas isso não equivale a um ato criminoso", acrescentando que "os policiais armados obedeciam ordens e aqueles que estavam à frente da operação de vigilância achavam que se tratava [Jean Charles] de um suspeito de terrorismo".
Segundo o jornal, o comissário-chefe da Polícia Metropolitana, Ian Blair, continua submetido a fortes pressões para que se demita caso a investigação dos incidentes revele erros na condução dos trabalhos dos agentes.
Um relatório elaborado pela Comissão de Queixas da Polícia identificou dez funcionários como envolvidos diretamente na morte do brasileiro.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Culpados da morte de Jean Charles escapam de processo, diz jornal
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Nenhum dos agentes envolvidos na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, assassinado após ser confundido pela polícia britânica com um terrorista suicida, será processado, segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo tablóide britânico "The Sun".
A publicação cita "um destacado advogado" que cuida do caso e segundo o qual não há provas suficientes para incriminar os policiais envolvidos na morte de Jean Charles, em 22 de julho de 2005 [um dia após uma segunda onda de atentados terroristas, todos eles frustrados, contra a rede de transportes de Londres].
Portanto, nem os agentes que dispararam oito vezes à queima-roupa em um vagão de metrô contra o brasileiro nem os que estavam à frente da operação de vigilância do suspeito de terrorismo terão de se submeter à Justiça britânica, segundo declarações do advogado, que não teve seu nome revelado.
Segundo ele, "erros foram cometidos, mas isso não equivale a um ato criminoso", acrescentando que "os policiais armados obedeciam ordens e aqueles que estavam à frente da operação de vigilância achavam que se tratava [Jean Charles] de um suspeito de terrorismo".
Segundo o jornal, o comissário-chefe da Polícia Metropolitana, Ian Blair, continua submetido a fortes pressões para que se demita caso a investigação dos incidentes revele erros na condução dos trabalhos dos agentes.
Um relatório elaborado pela Comissão de Queixas da Polícia identificou dez funcionários como envolvidos diretamente na morte do brasileiro.
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