Publicidade
Publicidade
19/04/2006
-
18h26
da France Presse, em Jerusalém
O Tribunal Supremo israelense autorizou nesta quarta-feira a conclusão de um novo trecho da barreira de separação entre Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, indicaram fontes judiciais.
A instância judicial mais importante de Israel recusou os recursos apresentados contra a construção deste muro em Naballah, Beit Hanina, Al Jib, Jedira, Kalandia e A Ram, cidades limítrofes de Jerusalém Oriental anexada por Israel.
Os três magistrados desta corte estimaram que os palestinos destes setores podem circular graças à nova estrada e a um novo posto de passagem que permite seu deslocamento entre o norte e o sul da Cisjordânia. A estrada une Bir Naballah a Kalandia sem passar pelos limites municipais de Jerusalém Oriental.
O Tribunal Supremo se pronunciará nos próximos dias sobre outro trecho do muro de separação em torno de Jerusalém Oriental, acrescentaram as fontes.
Esta barreira, com 650 km e que Israel apresenta como uma medida antiterrorista, é chamada de "Muro do Apartheid" por palestinos, já que uma parte dela está construída na Cisjordânia, o que impossibilita a criação de um Estado palestino viável.
Em 2004, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) considerou ilegal a construção desta barreira na Cisjordânia e exigiu sua destruição, o que foi apoiado pela assembléia geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Israel não levou em conta essas demandas e continuou os trabalhos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o muro de separação em Israel
Tribunal de Israel autoriza construção de muro em Jerusalém
Publicidade
O Tribunal Supremo israelense autorizou nesta quarta-feira a conclusão de um novo trecho da barreira de separação entre Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, indicaram fontes judiciais.
A instância judicial mais importante de Israel recusou os recursos apresentados contra a construção deste muro em Naballah, Beit Hanina, Al Jib, Jedira, Kalandia e A Ram, cidades limítrofes de Jerusalém Oriental anexada por Israel.
Os três magistrados desta corte estimaram que os palestinos destes setores podem circular graças à nova estrada e a um novo posto de passagem que permite seu deslocamento entre o norte e o sul da Cisjordânia. A estrada une Bir Naballah a Kalandia sem passar pelos limites municipais de Jerusalém Oriental.
O Tribunal Supremo se pronunciará nos próximos dias sobre outro trecho do muro de separação em torno de Jerusalém Oriental, acrescentaram as fontes.
Esta barreira, com 650 km e que Israel apresenta como uma medida antiterrorista, é chamada de "Muro do Apartheid" por palestinos, já que uma parte dela está construída na Cisjordânia, o que impossibilita a criação de um Estado palestino viável.
Em 2004, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) considerou ilegal a construção desta barreira na Cisjordânia e exigiu sua destruição, o que foi apoiado pela assembléia geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Israel não levou em conta essas demandas e continuou os trabalhos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice