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20/04/2006 - 14h32

Reunião entre EUA e China termina sem avanços evidentes

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da Efe, em Washington

A reunião na Casa Branca entre os presidentes da China, Hu Jintao, e dos Estados Unidos, George W. Bush, concluiu nesta quinta-feira com um compromisso de ambos os líderes para estreitar suas relações, mas sem avanços concretos evidentes.

Jason Reed/Reuters
Hu Jintao (à esq.) e George W. Bush, nos Estados Unidos
Em declarações à imprensa após sua reunião, Bush disse que tinham falado sobre os programas nucleares do Irã e da Coréia do Norte, e que ambos os países estão em condições de "trabalhar com base em táticas" para resolver as disputas.

A cotação do yuan (moeda chinesa), que Washington considera estar abaixo de seu valor real, foi outro assunto abordado, mas Bush só disse esperar "uma maior valorização" da moeda chinesa.

Na opinião de Washington, a baixa cotação do yuan, que oscila em uma margem estreita, mantém artificialmente baixos os preços das exportações chinesas e contribui para o forte déficit comercial dos EUA com a China, de US$ 202 bilhões.

Segundo Bush, o governante chinês reconheceu que o déficit comercial com os EUA é insustentável.

"Evidentemente, o governo chinês encara a questão da moeda divisa muito seriamente, e eu também", disse o presidente americano.

Hu se limitou a afirmar que tanto Washington como Pequim tomaram medidas a respeito e que "seguirão dando passos para solucionar o assunto".

Com relação ao programa nuclear da Coréia do Norte, o presidente americano pediu mais ajuda a Pequim para conseguir avanços nas conversas de seis lados.

Hu também afirmou que a China "sempre fez esforços construtivos para quebrar a idéia de núcleo da península coreana", mas admitiu que essas conversas passam por "algumas dificuldades".

"Espero que as partes possam mostrar mais flexibilidade, colaborar e criar condições necessárias para um pronto reatamento das conversas", disse ainda o presidente da China.

Após sua reunião, ambos os governantes realizarão um almoço oficial.

Até mesmo a denominação da visita foi motivo de certo atrito entre Washington e Pequim: enquanto o Governo chinês a qualifica de "visita de Estado", os EUA consideram-na apenas "oficial".

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