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21/04/2006 - 11h05

Jornal israelense sugere assassinato de presidente do Irã

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da Efe, em Jerusalém

Uma tentativa de assassinato do dirigente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é para Israel uma "alternativa que parece cada vez mais razoável", afirma nesta sexta-feira o jornal israelense "Haaretz", que acrescenta que também "progride" a idéia de ataques contra líderes do partido político e grupo terrorista Hamas, atualmente no poder.

"Uma tentativa israelense de assassinar Ahmadinejad é uma alternativa que parece cada vez mais razoável frente à aceleração de suas ameaças de apagar Israel do mapa", segundo o correspondente do "Haaretz" Amir Oren, em artigo na seção de fim de semana do jornal.

Um ataque contra Ahmadinejad seria justificado, segundo as autoridades israelenses, porque consideram-no "uma bomba atômica a ponto de explodir", segundo o jornal.

Além disso, o "Haaretz" informa que "lançar um ataque contra todos os membros do Hamas no governo palestino, como responsáveis por não terem evitado ataques terroristas", é uma "idéia que progride entre os dirigentes das instituições de segurança de Israel".

As autoridades israelenses intensificaram nos últimos dias suas ameaças contra o governo do Hamas, depois que o movimento islâmico afirmou, após o atentado suicida do Jihad Islâmico, na segunda-feira (17) , que "os palestinos têm direito a defender-se".

O primeiro-ministro designado de Israel, Ehud Olmert, afirmou nesta sexta-feira que se "Israel comprovar em um período de tempo razoável que não tem um parceiro (palestino com o qual dialogar), estudará os passos para aumentar a segurança de maneira unilateral".

A rádio pública israelense repetiu hoje que o Exército considera o Hamas responsável pelas agressões contra Israel e ameaça lançar ataques diretos contra essa organização se for registrada uma nova escalada de violência. "As forças de segurança têm algo que se chama banco de alvos, que inclui dirigentes do Hamas e alvos da organização", informou a emissora.

O artigo aborda ainda a polêmica sobre os "assassinatos seletivos" realizados por Israel, que são chamados pelas organizações de direitos humanos de "execuções extrajudiciais" e por seus defensores, de "ataques preventivos".

Oren afirma que a morte de Abbas Musawi, em um ataque com tais características, com mísseis lançados por um helicóptero, deu lugar à liderança de Hassan Naserala, um homem "mais capaz", da mesma forma que o assassinato de Fathi Shikaki em Malta em 1995, não acabou com o Jihad Islâmico, cujo último ataque em Tel Aviv matou nove.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Ahmadinejad
  • Leia o que já foi publicado sobre Ehud Olmert
  • Leia o que já foi publicado sobre o Hamas
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