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22/04/2006
-
05h09
da Efe, em Katmandu
O governo do Nepal determinou neste sábado, pelo terceiro dia consecutivo, uma nova ordem de toque de recolher em Katmandu, capital do país. A medida foi ordenada em razão da forte onda de protestos no país em favor da restituição da democracia. As manifestações já duram duas semanas. O toque será iniciado às 12h locais (3h15 de Brasília) e deve durar até as 20h (11h15 de Brasília), anunciaram as autoridades.
O governo também anunciou a libertação de dois importantes líderes comunistas detidos na quarta-feira. Jhala Nath Khanal e Bamdev Gautam foram presos sob acusação de se reunirem com representantes de guerrilhas maoístas durante viagem à Índia.
Os oposicionistas decidiram manter as mobilizações iniciadas no último dia 6 para reivindicar a restauração da democracia no Nepal. Eles consideraram insuficiente a oferta do rei Gyanendra, pronunciada na noite desta sexta-feira (21) em discurso transmitido pela televisão.
Ele anunciou que renunciaria ao poder absoluto, o qual assumiu em fevereiro de 2005 e também pediu à oposição para apresentar um candidato ao cargo de primeiro-ministro. O rei nepalês expressou seu "compromisso com a monarquia constitucional", a "democracia multipartidária" e as eleições, mas não anunciou uma data para futura convocação às urnas nem a maneira pela qual a soberania voltaria ao povo.
Os principais líderes dos sete partidos da oposição tinham agendado para hoje o anúncio de uma resposta conjunta ao rei, mas o toque de recolher pode impedir que o ato se realize.
Shobhakhar Parajuli, do Congresso Nepalês, principal partido da oposição, disse que as mobilizações e a greve geral que começaram no dia 6 serão mantidas porque o rei não aceitou as principais reivindicações oposicionistas. A oposição quer a restauração do parlamento, fechado em 2002, e a criação de um governo multipartidário, assim como a convocação de eleições para uma assembléia constituinte.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Nepal
Leia o que já foi publicado sobre o rei Gyanendra
Governo do Nepal impõe novo toque de recolher em Katmandu
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O governo do Nepal determinou neste sábado, pelo terceiro dia consecutivo, uma nova ordem de toque de recolher em Katmandu, capital do país. A medida foi ordenada em razão da forte onda de protestos no país em favor da restituição da democracia. As manifestações já duram duas semanas. O toque será iniciado às 12h locais (3h15 de Brasília) e deve durar até as 20h (11h15 de Brasília), anunciaram as autoridades.
O governo também anunciou a libertação de dois importantes líderes comunistas detidos na quarta-feira. Jhala Nath Khanal e Bamdev Gautam foram presos sob acusação de se reunirem com representantes de guerrilhas maoístas durante viagem à Índia.
Os oposicionistas decidiram manter as mobilizações iniciadas no último dia 6 para reivindicar a restauração da democracia no Nepal. Eles consideraram insuficiente a oferta do rei Gyanendra, pronunciada na noite desta sexta-feira (21) em discurso transmitido pela televisão.
Ele anunciou que renunciaria ao poder absoluto, o qual assumiu em fevereiro de 2005 e também pediu à oposição para apresentar um candidato ao cargo de primeiro-ministro. O rei nepalês expressou seu "compromisso com a monarquia constitucional", a "democracia multipartidária" e as eleições, mas não anunciou uma data para futura convocação às urnas nem a maneira pela qual a soberania voltaria ao povo.
Os principais líderes dos sete partidos da oposição tinham agendado para hoje o anúncio de uma resposta conjunta ao rei, mas o toque de recolher pode impedir que o ato se realize.
Shobhakhar Parajuli, do Congresso Nepalês, principal partido da oposição, disse que as mobilizações e a greve geral que começaram no dia 6 serão mantidas porque o rei não aceitou as principais reivindicações oposicionistas. A oposição quer a restauração do parlamento, fechado em 2002, e a criação de um governo multipartidário, assim como a convocação de eleições para uma assembléia constituinte.
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