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24/04/2006 - 18h04

Explosões em resort no Egito matam 22 e ferem 150

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da Folha Online

Três explosões aparentemente coordenadas causaram a morte de 22 pessoas e deixaram cerca de 150 feridas em um resort em Dahab, na península do Sinai (Egito). As bombas atingiram um hotel, um restaurante e um mercado por volta das 19h15 (14h15 de Brasília). Até o momento, ninguém reivindicou a ação.

Dahab fica localizada no golfo de Ácaba, na parte oriental da península do Sinai.

A região é muito freqüentada por israelenses, devido à proximidade dos dois países e de a localidade abrigar uma larga rede de hotéis que se espalham por toda a costa do Egito. A maioria das vítimas seriam do hotel El Khaleeg.

As bombas atingiram a região um dia após a rede terrorista Al Qaeda, por meio de uma gravação de áudio de seu líder, Osama bin Laden, acusar EUA e Europa de conduzirem "uma cruzada sionista contra o islã". A CIA (inteligência dos EUA) confirmou ser mesmo a voz de Bin Laden na gravação.

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, chamou as explosões desta segunda-feira de ataque terrorista, e disse que os responsáveis serão "castigados". "É uma ação criminosa e vil." Seguindo a mesma linha, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, qualificou o ataque de "atroz". "Condeno energicamente os assassinatos ocorridos, as vidas inocentes perdidas", disse.

Reuters
Reprodução de TV do Egito mostra parte dos danos causados por atentado em Dahab
Ao que tudo indica, o resort estava lotado --de estrangeiros [a maioria israelenses e europeus] e de egípcios, que comemoraram a Páscoa cristã. Haveria quatro estrangeiros entre as vítimas. Até o momento, não há nenhum israelense entre os mortos.

Testemunhas disseram ter visto muita fumaça sobre o mercado do resort, assim como partes de corpos espalhados pelo chão nas proximidades do restaurante atingido.

A série de explosões é a primeira que atinge a região em 18 meses, incluindo o sangrento atentado reivindicado pela rede terrorista Al Qaeda, que teve como alvo resorts em Taba e Ras Shitan, em outubro de 2004 [40 pessoas morreram], e Sharm el-Sheik, em Julho de 2004.

Com agências internacionais

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