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25/04/2006
-
02h07
da Efe, em La Paz
O governo da Bolívia disse nesta segunda-feira que o vice-ministro de Industrialização e Comercialização de Hidrocarbonetos, Claudio Justiniano, foi destituído por falta de ética profissional, ao invés de ter renunciado ao cargo por iniciativa própria.
Em comunicado, o Ministério de Hidrocarbonetos enumerou vários atos irregulares cometidos por Justiniano, que, na semana passada, apresentou sua carta de renúncia.
Segundo a versão oficial, o ex-vice-ministro fez reuniões com executivos da Petrobras e autorizou o aumento de uma tarifa de transporte de hidrocarbonetos a favor da estatal brasileira, em ambos casos sem comunicar o ministro Andrés Solíz.
As autoridades também observaram que Justiniano pediu patrocínio da companhia Transredes, filial da Enron e Shell, para preparar um seminário sobre gestão ambiental, colocando em risco a independência do Executivo.
O governo boliviano qualificou de "obscuras" as relações mantidas entre o funcionário e as empresas do setor, razão pela qual decidiu sua saída, embora Justiciano tenha pedido a chance de renunciar, revela o comunicado.
O ex-funcionário negou os atos denunciados e declarou que sua saída se deve a incompatibilidade política.
Na semana passada, o presidente Evo Morales autorizou a destituição do vice-ministro de Telecomunicações, acusado de tentar extorquir um empresário do setor, e ordenou uma ação contra o ex-funcionário na Justiça.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o governo da Bolívia
Bolívia revela que destituiu vice-ministro por falta de ética
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O governo da Bolívia disse nesta segunda-feira que o vice-ministro de Industrialização e Comercialização de Hidrocarbonetos, Claudio Justiniano, foi destituído por falta de ética profissional, ao invés de ter renunciado ao cargo por iniciativa própria.
Em comunicado, o Ministério de Hidrocarbonetos enumerou vários atos irregulares cometidos por Justiniano, que, na semana passada, apresentou sua carta de renúncia.
Segundo a versão oficial, o ex-vice-ministro fez reuniões com executivos da Petrobras e autorizou o aumento de uma tarifa de transporte de hidrocarbonetos a favor da estatal brasileira, em ambos casos sem comunicar o ministro Andrés Solíz.
As autoridades também observaram que Justiniano pediu patrocínio da companhia Transredes, filial da Enron e Shell, para preparar um seminário sobre gestão ambiental, colocando em risco a independência do Executivo.
O governo boliviano qualificou de "obscuras" as relações mantidas entre o funcionário e as empresas do setor, razão pela qual decidiu sua saída, embora Justiciano tenha pedido a chance de renunciar, revela o comunicado.
O ex-funcionário negou os atos denunciados e declarou que sua saída se deve a incompatibilidade política.
Na semana passada, o presidente Evo Morales autorizou a destituição do vice-ministro de Telecomunicações, acusado de tentar extorquir um empresário do setor, e ordenou uma ação contra o ex-funcionário na Justiça.
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