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25/04/2006
-
09h55
FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S.Paulo, em Lima
O governo boliviano não mudou a sua decisão de expulsar a siderúrgica brasileira EBX do país, informou a Agência Boliviana de Informação ontem à noite, após encontro entre o presidente Evo Morales e representantes do Departamento de Santa Cruz, onde a empresa está instalada.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que o governo buscará minimizar o problema causado pelo fechamento da empresa com a criação de um programa de empregos na região.
A crise entre a EBX e o governo Morales dividiu os representantes do Departamento. Para o presidente do Comitê Pró-Santa Cruz (cidade), Germán Antelo, o tema da EBX deve ser resolvido entre a empresa e o governo. "Se o governo pede que se adeqüe às normas e não o faz, é responsabilidade da empresa", disse o dirigente, cuja organização representa a elite econômica da região.
Os representantes de Santa Cruz trouxeram uma lista de 800 exigências ao governo, em temas como educação e saúde, e ameaçaram uma paralisação de 24 horas caso não fossem atendidos. Ontem, disseram que as prioridades serão definidas a partir das possibilidades do Estado e descartaram medidas de pressão por enquanto.
A posição de Antelo desagradou aos representantes da cidade de Puerto Suárez, na fronteira com o Brasil, região onde a EBX está instalada --já foram investidos ali US$ 50 milhões. Em entrevistas à imprensa local após a reunião, disseram que foram abandonados pelo Departamento, o mais rico do país. Curiosamente, em entrevista à Folha ontem à noite, o presidente do Comitê Cívico de Puerto Suárez, Edil Gericke, disse que a reunião foi "positiva" e que os bloqueios de estrada, que seriam retomados amanhã, foram suspensos. Ele não participou da reunião.
O governo boliviano acusa a empresa de violar normas ambientais e de se instalar dentro da faixa de 50 km da fronteira, o que é proibido a estrangeiros pela lei boliviana. A EBX alega que cumpriu todas as exigências legais.
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Governo Morales mantém decisão de expulsar EBX
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O governo boliviano não mudou a sua decisão de expulsar a siderúrgica brasileira EBX do país, informou a Agência Boliviana de Informação ontem à noite, após encontro entre o presidente Evo Morales e representantes do Departamento de Santa Cruz, onde a empresa está instalada.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que o governo buscará minimizar o problema causado pelo fechamento da empresa com a criação de um programa de empregos na região.
A crise entre a EBX e o governo Morales dividiu os representantes do Departamento. Para o presidente do Comitê Pró-Santa Cruz (cidade), Germán Antelo, o tema da EBX deve ser resolvido entre a empresa e o governo. "Se o governo pede que se adeqüe às normas e não o faz, é responsabilidade da empresa", disse o dirigente, cuja organização representa a elite econômica da região.
Os representantes de Santa Cruz trouxeram uma lista de 800 exigências ao governo, em temas como educação e saúde, e ameaçaram uma paralisação de 24 horas caso não fossem atendidos. Ontem, disseram que as prioridades serão definidas a partir das possibilidades do Estado e descartaram medidas de pressão por enquanto.
A posição de Antelo desagradou aos representantes da cidade de Puerto Suárez, na fronteira com o Brasil, região onde a EBX está instalada --já foram investidos ali US$ 50 milhões. Em entrevistas à imprensa local após a reunião, disseram que foram abandonados pelo Departamento, o mais rico do país. Curiosamente, em entrevista à Folha ontem à noite, o presidente do Comitê Cívico de Puerto Suárez, Edil Gericke, disse que a reunião foi "positiva" e que os bloqueios de estrada, que seriam retomados amanhã, foram suspensos. Ele não participou da reunião.
O governo boliviano acusa a empresa de violar normas ambientais e de se instalar dentro da faixa de 50 km da fronteira, o que é proibido a estrangeiros pela lei boliviana. A EBX alega que cumpriu todas as exigências legais.
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